1. Como descobriu que o que queria fazer da vida era escrever? E como foi lidar com a decisão de ser escritor e do trabalho?
A minha vida toda (apesar de ainda não ter vivido muito) tive um desejo forte de transmitir uma mensagem para as pessoas. Sempre notei em mim uma positividade, um modo mais colorido e interessante de enxergar a vida. Precisava compartilhar essa beleza com alguém. Juntamente com isso, sempre percebi como é prazeroso colocar sentimentos no papel, e como isso era uma tarefa fácil para mim.
Comecei então a escrever cartas para meus amigos. Escrevia em forma de poesia. Algumas cartas eram engraçadas, outras mais emocionantes. Fui percebendo como as pessoas ficavam satisfeitas e envolvidas com meus textos. Foi se tornando muito gratificante, e foi aí que resolvi desenvolver melhor esse dom. Foi uma decisão tranquila, pois sabia que apenas seria escritora por amor, por prazer. Então comecei a estudar e investir nisso.
2. Quando contou a sua família como eles reagiram?
Sempre fui uma pessoa cheia de ideias. Tenho a sensação que notei nos rostos dos meus parentes mais próximos um ar de que aquilo não iria muito para frente. Mas foi. Meu primeiro livro ficou pronto, e quando chegou, minha família se emocionou. Amaram a capa, o conteúdo. Comecei a receber vários contatos para entrevistas na TV, em jornais e revistas. Aí sim, todos viram que a coisa era mesmo séria (risos).
3. Sabemos que terminar um livro é algo muito difícil. Como é o seu processo de escrita? Escuta algum gênero específico de música, ou prefere ficar em um local reservado, só você e o computador? Algo mudou desde o primeiro projeto que terminou ou algumas manias ainda continuam?
Meu processo de escrita é comandado por meu estado de espírito. Há dias em que simplesmente tudo está maravilhoso, tudo me inspira, me atrai. É nesse estado em que me sento à mesinha e fico ansiosa para escrever algo interessante.
Sobre as mudanças no fim dos projetos, elas sempre ocorrem. Costumo dizer que tenho fases literárias. As poesias ou textos que escrevo em determinada época, não voltam mais. Então encerro o trabalho e inicio uma nova etapa. É muito interessante isso. É como se fosse várias partes de um mesmo dom.
4. E o processo de publicação?
O processo de publicação foi relativamente fácil. A resposta da Editora Multifoco veio dentro de um mês após o envio. Foi bastante rápido. Isso é ótimo, significa que a obra é mesmo boa, que a Editora acredita e aposta no trabalho. Após o aceite, todo o trabalho foi feito pela Editora.
5. Você possui algum escritor ou escritores em quem você se inspirou para prosseguir seu caminho? Se sim, quais?
Pedro Bandeira. Ele escreve para jovens, mas como se ele próprio fosse um! É muito envolvente e rica sua
obra. Estou em processo de estudo de suas obras.
6. Como você analisa o apoio a literatura nacional atualmente?
Infelizmente, o brasileiro ainda lê pouco. O governo deveria apoiar e incentivar mais a leitura. Não como obrigação, mas como lazer.
7. Se sua vida fosse um programa de televisão que estilo seria? E qual seria o nome?
Seria com certeza um desenho animado. O nome seria, talvez: Colorindo o nosso mundo.
8. Café, chá ou Coca-Cola?
Café. Tem que ser tomado devagar, saboreando. Nos dá energia para viver bem o dia.
9. Você conseguiu ser milionário com seus livros. E agora? Viajar? Comprar um pequeno reino na Europa? Ir para o espaço?
Agora é incentivar o mundo a ler e escrever. Hoje, com tanta tecnologia, tenho medo de que grandes escritores desperdicem esse dom com bobagens.
Além do incentivo, eu viajaria muito, conheceria novos pontos de vista.
Curtiram?
Pra saber mais sobre a Camila e o livro dela, acesse:
Para falar a verdade, eu não a conhecia
ResponderExcluirMas gostei bastante da entrevista
Muito bacana o trabalho dela
Beijos
@pocketlibro
http://pocketlibro.blogspot.com.br
Adorei!
ResponderExcluirJá pedi meu livro ! Ouvi falar que é muito interessante....
ResponderExcluirli o livro e amei! essa nova escritora tem futuro! o livro dela traz brilho e cor a vida da gente!!!
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