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sábado, 27 de julho de 2013

[ESPECIAL DIA DO ESCRITOR] Personagens Escritores

E agora, para encerrar o Especial tecnicamente acabou ontem, mas eu quero encerrar hoje, um post sobre outro tipo de escritor: o escritor-personagem.  Sim! Porque não podemos nos esquecer dos ilustres interpretes de nossas histórias que também foram mordidos pelo bicho da escrita e produzem coisas narrativas, assim como nós!


6. Kiki Strike (Ananka Fishbein via Kirsten Miller)

Quem me conhece sabe que sou tremendamente viciada nesse livro, e que uma das minhas maiores frustrações é o fato de que ninguém o conhece. O mundo devia conhecer Kiki Strike.
Bom, logo na primeira página está escrito: "Ao abrir esse livro, você passa a ser membro de uma elite:a das Curiosas. [...] Essas páginas contêm um relato verídico de minhas primeira aventura com a lendária Kiki Strike. [...] Espero ser capaz de te proporcionar uma leitura bem mais útil".  
Foi a Ananka, narradora da história, que escreveu o relato presente no livro. Ela conta a história e no fim de cada "capítulo" existe uma lista com dicas úteis para fazer coisas... interessantes (tipo como se disfarçar, contar uma mentira, dar um bom chute, traçar uma rota de fuga... incrível, não?) que ela aprendeu com a Kiki Strike ao longo da história. 



5. 1800-Where-R-U (Jess Mastriani ,perdão, Meg Cabot)
Após ser atingida por um raio, Jess passa a ter uma habilidade incomum: a de saber a localização de crianças desaparecidas. Ao se dar conta do dom, passa a buscá-los, porque considera errado ignorar os paradeiros, enquanto pais perdem o sono pensando nos filhos sumidos. O problema é que a protagonista acaba levantando suspeitas do FBI, ao localizar tantas crianças em um período tão curto de tempo: como provar que não tem relação alguma com os desaparecimentos? 
O livro é, na verdade, um relatório escrito pela menina para as autoridades: sua versão da história, escrita. 






4.  Ela Foi Até o Fim (Lou Calabrese ok,ok, Meg Cabot)

Eu AMO esse livro. 
É assim: a Lou (que faz questão de ser chamada assim porque seu nome completo, Louise Calabrese, rima) é roteirista de filmes em Hollywood e seu helicóptero caí quando está cruzando o Alaska em direção ao set de filmagens. O problema é que o único sobrevivente além dela é Jack Townsend, galã de cinema e... insuportável de marca maior.  
Aí no final [sim, no final, isso é um pequeno spoiler pouco importante] aparece que ela escreveu um livro chamado "Ela Foi Até o Fim", mas eu não sei se isso quer dizer que ela que escreveu a história que foi lida, OU se na verdade o título é o mesmo porque é fofo. O que importa é que ela escreveu um livro, então pronto. [fim do spoiler].

3. The Great Gatsby (Nick Carraway  ou, se preferir, F. Scott Fitsgerald
O Nick se muda para Long Island, perto de Nova York, e faz amizade com o vizinho Jay Gatsby, famoso pelas festas colossais na década de 20. Gatsby era uma celebridade anônima, quase um personagem folclórico, porque quase ninguém o conhecia, apesar de ele ser hiper famoso. O filme fala da superficialidade do American Dream e retrata Gatsby como um homem ingenuo, apesar de poderoso. 
Acontecem coisas que não falarei e, no final, Nick - que era escritor - faz uma novela contando do ano em que interagiu com Gatsby: "O Grande Gatsby". 



2. Memórias Póstumas de Brás Cubas (Brás Cubas via Machado de Assis)
Acho que esse dispensa apresentações ou comentários. O Brás Cubas, depois de morto, resolve escrever sua biografia, apresentando-se como defunto autor, e não autor defunto. Repleto de digressões e ironias, o livro é um clássico. Que você provavelmente teve que ler para a escola.





1. Liberte Meu Coração (Mia Thermopolis me recuso a achar que na verdade foi a Meg Cabot)
 Personificação do personagem escritor. Considero este, o melhor caso para ilustrar essa postagem. Mia Thermopolis, protagonista do Diário da Princesa, uma das obras mais famosas da diva Meg Cabot, nos ultimos volumes começa a escrever um livro chamado "Liberte Meu Coração", e inclusive a Mia conta dos dramas e dificuldades da publicação, tem sua obra rejeitada inúmeras vezes e é bem... realista. 
Aí em 2012 você, leitor desavisado, encontra um exemplar do romance histórico de Mia na Saraiva. 
E mergulha na história de Finnula, uma jovem muito a frente de seu tempo que sequestra um lorde para recuperar o dote que sua irmã gastou. É MUITO MUITO MUITO legal. Juro. MUITO. Adoro a quantidade de referências à vida de Mia presentes na história, como o fato do cachorro da protagonista chamar-se Grois Louis, que é "Fat Louis" em francês (Fat Louis é o nome do gato da Mia), ou as cenas safadinhas que causaram furor entre os personagens de  O Diário da Princesa. 


E é isso, gente.



E vocês, conhecem outros livros escritos por personagens? Não deixe de contar nos comentários!

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Um comentário:

  1. Que emoção vc ter citado os livrinho fofos da Meg.
    Adorei as dicas. A série 'Desaparecidos' é mtooo boa, vcs em que ler rsrsrs

    bjos

    http://blog.vanessasueroz.com.br

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