Esse post mostra que nós não estamos sozinhos nessa! E que os autores mais consagrados também tinham suas próprias manias pra buscar inspiração. Continue lendo pra saber mais!!
Quem nunca ouviu uma música e se sentiu inspirado? E quantas
pessoas não concordam que escrever ouvindo música é a melhor maneira de “deixar
a escrita fluir”? Pois não é só com a você que isso acontece. Douglas Adams,
autor de “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, também usa a música como
inspiração! Ele diz ter escrito o primeiro livro da série ao som de Pink Floyd,
mais especificamente, da música “Shine on You Crazy Diamond”. Já no processo de
escrita de “O Restaurante no Fim do Universo” a inspiração maior veio da música
“One Trick Point”, de Paul Simon.
Inspirar-se em seus próprios ídolos literários no momento do
bloqueio é outra técnica bem conhecida, e uma mania de ninguém menos que George
R. R. Martin. Fã de HQs e, especialmente, da Marvel, o autor de “As Crônicas de
Gelo e Fogo” diz que, quando enfrenta o problema de “branco” para pra ler as histórias
em quadrinhos do seu imenso acervo.
A técnica usada por Stephen King já é um pouco diferente.
Todas as manhãs, o “rei do horror” caminha de 3 a 5km e, durante seu trajeto,
já define o que escreverá naquele dia. Assim que chega em casa, King toma um
copo de água gelada (ou um chá) e, a partir das 8h30 já começa a trabalhar. Com
isso, o autor consegue deixar suas tardes livres para descanso e as noites
reservadas à família ou à leitura. Convenhamos, embora a ideia seja boa, haja
pique Stephen King!
A técnica de Alexandre Dumas é provavelmente a mais drástica
de todas: quando começava um novo livro, Dumas entregava todas as suas roupas a
um criado, para que, assim, não tivesse como sair de casa. Podemos concluir,
então, que “Os Três Mosqueteiros” e o “Conde de Monte Cristo” fora escritos por
um homem de pijama? Ou talvez um homem pelado?
Na cama, na escrivaninha, em uma praça silenciosa... Os
lugares em que escolhemos escrever podem ser muitos, mas quem já tentou
escrever em pé? É o que fazia Victor Hugo! Para o autor, a melhor maneira de
escrever um livro era em pé, apoiado em uma mesa, de frente para um espelho. Por
mais estranha que fosse, a técnica parece ter dado certo, afinal, foi daí que
surgiram “Os Miseráveis” e “O Corcunda
de Notre Dame”.
O poeta chileno Pablo Neruda possuía uma mania que era quase
superstição: ele só conseguia escrever com tinta verde, o que considerava um
símbolo de sua fé em um futuro melhor. Durante a Guerra Civil Espanhola, deixou
um poema pela metade por ter acabado o seu estoque de tinta dessa cor. Dez dias
depois, quando chegou uma nova provisão, sua inspiração havia passado e o poema
nunca foi terminado.
Mais uma coisa bastante comum para quem escreve, é se
inspirar e ter ideias durante o banho. A “Rainha do Crime”, Agatha Christie
levava essa mania ao extremo. Durante anos, repórteres a procuraram, querendo
fotografá-la em sua escrivaninha, no momento de seu trabalho. Agatha nunca
aceitou tal proposta. O motivo? A autora não usava uma escrivaninha ou uma
mesa. Na verdade, ela entrava em sua banheira, cheia de água morna, para bolar e
escrever as suas histórias. E que histórias, não?!
Estão vendo só? Manias podem ser mais do que manias, podem ser fontes de inspiração. Então vamos tirar o máximo de proveito das nossas!
(Fonte: Editora Arqueiro )
Não sei se tenho uma mania, mas se tê-la significa que poderei ser um porcento do que estes autores são, vou começar a me dedicar a uma haha
ResponderExcluirTenho mania de anotar TODAS as minhas ideias... É sério. Posso estar assistindo televisão, ou lendo, que minha mente ás vezes vagueia e eu tenho uma nova ideia, anoto e sempre reviso antes de escrever um novo capítulo. E claro, nunca escrevi sem uma boa música. Coisas mais drásticas, como correr, ou escrever em pé, ainda não me ocorreram. '-'
ResponderExcluirAdorei o post e não sabia de nenhuma das manias desses escritores e olha que adoro o Victor Hugo. O do Dumas é mesmo drástica, acho que ta mais para ceroulas. kkkkkkkkkkk
ResponderExcluirBjs, @dnisin
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