Título Original: Carrie
Autor: Stephen King
Ano: 1974
Sinopse: Carrie é uma menina tímida e excluída em sua escola. Criada pela mãe, extremamente religiosa, Carrieta White, desenvolveu uma personalidade considerada bastante... estranha! Mas as esquisitices vão além do normal, pois Carrie também possui poderes sobrenaturais, os quais acaba usando, muitas vezes, de maneira vingativa e assustadora.
Bom, pra começar, um livro do Stephen King dificilmente
seria ruim. Nem mesmo o primeiro! Sim, “Carrie, a estranha” é o romance de
estreia do rei do horror!
A cena inicial do livro já mexeu muito comigo: Carrie tem a
sua primeira menstruação no vestiário do colégio e, sem saber o que era aquele
sangue (já que sua mãe nunca lhe contara a respeito, por considerar a
menstruação uma “marca do pecado”) a garota entra em pânico. As colegas
impiedosas riem do desespero da protagonista e jogam montes de absorventes em
cima dela. A cena é impactante por nos revelar, logo de cara, a ingenuidade de
Carrie, o fundamentalismo da mãe e a maldade das garotas da escola.
Sue Snell é uma garota popular do tipo que todo mundo
conviveu alguma vez na vida: a mais bonita, com o namorado mais cobiçado, porém
não a mais malvada e esnobe. Pelo contrário, Sue se arrepende do que ela e as
outras fizeram com Carrie e se torna uma amiga para a garota. A Sue é uma das
melhores personagens, na minha opinião, justamente por ser tão humana. Ela não
é perfeita, visto que não pensou duas vezes antes de zombar de Carrie, porém, é
sim uma pessoa boa, capaz de mudar e evoluir no decorrer da trama. É ela quem
sugere ao próprio namorado que leve Carrie ao baile da escola, por achar que
toda garota merece ter essa experiência. Mesmo a garota estranha.
Conhecemos também (e odiamos profundamente) Chris Hargensen,
a vilã-mor das colegas malvadas de Carrie. Após se recusar a ir pra detenção
pelo incidente dos absorventes, Chris é proibida de ir ao baile. A moça popular
e insuportável, crendo que tudo aquilo é culpa da esquisita da Carrie, passa
então a tramar um plano com seu namorado Billy para humilhá-la.
E é entre todos esses fatos que vemos Carrie descobrindo um
novo lado da vida e de si própria. Um lado capaz de se divertir, se sentir
bonita e ter amigos, apesar da desaprovação da mãe. E por falar nela, com o
decorrer da história, entendemos cada vez menos e detestamos cada vez mais a
mãe de Carrie (que, no fim das contas, é a primeira e principal responsável por
tudo de ruim que aconteceu à filha. E é também com isso tudo que vemos Carrie
descobrindo seus poderes de telecinese.
E, bom, não vou revelar nada do final. Só digo que é a parte
mais assustadora (ou melhor, perturbadora) do livro.
A história é construída não apenas por narração, mas também
por notícias de jornais e trechos de livros ficcionais, inclusive um escrito
por Sue Snell. Isso faz com que o enredo se torne mais próximo da realidade,
quase nos fazendo acreditar que os poderes de Carrie seriam algo possível de
acontecer com qualquer um.
“Mas a expressão ‘sinto muito’ é o xarope das relações humanas. É o que se diz quando derrama uma xícara de café ou se joga uma bola fora numa partida de boliche com as garotas da turma. Mas sentir realmente o que aconteceu é raro como o amor verdadeiro." (trecho do livro de Sue Snell, e uma das minhas quotes preferidas do livro)
Eu, particularmente, acho o livro mais do tipo que te aflige
do que do tipo que te assusta. O tipo
que você conseguiria ler mesmo que seja facilmente impressionável. Eu não sou a
maior fã de terror e juro que dormi bem todas as noites enquanto lia!
Agora, se você quiser assistir ao filme, tem que ter um
pouco de estômago para cenas fortes e sangrentas. E eu te peço, por favor,
assista a versão de 1976 e não a de 2002! Ou a de 2013 que você poderá ver no
cinema. Eu estou aguardando com ansiedade!
(cena do filme de 1976)
Ah, quer saber uma curiosidade interessante? Carrie é um dos livros mais banidos nas escolas estadunidenses e o filme foi banido na Finlândia. Vai dizer que isso não te deixou mais curioso? (:
Esse autor é um clássico
ResponderExcluirMas não sei se teria coragem de ler algum livro dele
Já estou seguindo ;)
Beijos
@pocketlibro
http://pocketlibro.blogspot.com
Eu queria muito ler o livro, e eu vi a versão de 2002. UHSAHASHU Tá eu sei que não é a preferida de todos, nem nada. Comecei a ver a de 1976, mas perdi depois o resto. Posso dizer que até o "clima" do filme é diferente.
ResponderExcluir;*
Oi,
ResponderExcluirConfesso que não li esse livro pq tenho medo! Rsrs
Bjs!!
Viciados Pela Leitura
Olá!
ResponderExcluirNunca li nada do Stephen mas já avisaram que tem que ter estômago forte. Acho que ainda não estou preparada para tanto terror.
Beijos!
www.tesouroliterario.com
Sabe que eu nunca li nada desse autor? Eu não curto muito terro então...
ResponderExcluirO filme antigo eu assisti e até gostei um pouco, esse novo é provável que eu não veja, mas para quem gosta, deve ser um prato cheio.
Bjs, @dnisin
www.seja-cult.com