Edição: 1
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580570458
Ano: 2011
Páginas: 416
Tradutor: Claudio Carina
Sinopse: Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro.
Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas - vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois.
Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.
É o final da década de 1980 quando Dexter Mayhew e Emma Morley comemoram a formatura da faculdade. Embora tenham estudado juntos por muitos anos, os dois nunca haviam realmente se conhecido até então. E agora, lá estava Dexter, na cama do minúsculo apartamento compartilhado de Emma, "conhecendo-a melhor".
O que era pra ser uma noite louca entre dois formandos meio bêbados acabou se limitando a muitos beijos e longas horas de conversa. E quando a manhã chega, eles deverão seguir caminhos separados - ou não? Aquele 15 de Julho é somente o primeiro de uma infinita lista de dias que ainda virão no destino de Emma e Dexter. Abafando seus reais sentimentos, Emma acaba se tornando a melhor amiga de Dexter, que, em contrapartida, nutre por ela alguma coisa que não sabe reconhecer bem o que é. Mas está tudo bem porque eles são amigos, certo?
A vida leva Em e Dex para caminhos opostos; enquanto ele se torna um famoso, porém odiado, apresentador de TV, ela tenta encontrar o próprio caminho através de inúmeras tentativas fracassadas que vão desde o teatro intinerante até trabalhar como garçonete num restaurante mexicano. Todas as circunstâncias que os afastam também reforçam sua necessidade um do outro. E quem sabe como as coisas podem mudar ao longo de vinte anos? Em e Dex terão muitos dias e muitas oportunidades para descobrir.
Bem antes de ler Um Dia eu já tinha assistido o filme adaptado (e muito bem adaptado, por sinal). Logo, já sabia como a história ia terminar. Depois de ver o filme, tive ainda mais vontade de ler o livro, sempre acreditando que, quando o lesse, não ficaria tão emotiva - afinal, eu já sabia como acabava.
Grande burrice.
Saber o final de Um Dia não alterou em nada os feels durante a leitura, nem modificou a minha capacidade de chorar, soluçar e odiar a vida enquanto lia; na verdade, acho que até aumentou tudo isso. Embora o filme seja bastante emocionante (e Anne Hathaway e Jim Struges sejam dois lindos ♥ ), o simples fato de o livro ser muito mais longo, completo e descritivo já torna tudo umas cinquenta vezes pior. E não há nada que ninguém possa fazer sobre isso.
Tem uma palavra que eu uso pra descrever alguns livros, e que raramente uso numa resenha: vida. Um Dia é o tipo de livro que tem muita, muita vida. É daquele tipo que você lê pausadamente porque não quer acabar numa sentada, o tipo de história que você acompanha como se fosse uma caminhada muito, muito longa, mas que não te cansa, pelo simples fato de você saber que está chegando a um lugar incrível. Em e Dex são tão reais em suas falhas e em suas qualidades, tão identificáveis em seus medos e pensamentos, que eu me peguei pensando neles durante a noite e me preocupando como se fossem duas pessoas que eu conheço de verdade. Não era para menos; imagine acompanhar 20 anos da história de duas pessoas, e saber todos os seus altos e baixos, erros e acertos, e conhecer tão intimamente seus medos e desejos que, em algum ponto, você já não sabe mais o que fazer com tudo isso. Foi assim a leitura de Um Dia. Sufocante e deliciosa, triste e avassaladora.
Nunca tinha lido nada do David Nicholls, mas agora tenho vontade de ler até a lista de supermercado dele. Não consegui encontrar ainda um defeito que me fizesse dizer "ele podia ter feito isso melhor", e suspeito que não vou encontrar, mesmo que releia o livro cem vezes. Ele conseguiu me conquistar, me derrubar e me levantar de novo. E muito, muito obrigada por isso!
Não sei se eu fujo ou se ainda o deixo na marca do "vou ler" dpois da resenha. Tbm não sei se procuro pelo filme. Não sei se te perdoaria, Larissa ;)
ResponderExcluirMas gostei do que vc disse no final.
Esse livro é maravilhoso
ResponderExcluirTão bom que foi ele que escolhi para apresentar na faculdade e ganhei uma ótima nota
Beijos
@pocketlibro
http://pocketlibro.blogspot.com
Então, eu comprei este livro logo que ele oi lançado e até hoje não consegui ler, isto me deixa muito triste sabe pois eu estava com muita vontade, nem assisti o filme também, queria fazer isto só depois de ler...Sniff.
ResponderExcluirBeijoks, Van - Blog do Balaio
http://migre.me/gadDl
Ai Larissa, que vontade que deu de pegar o livro ali na estante e começar a ler imediatamente. É sempre uma fila imensa que só aumenta, e estas preciosidades guardadas... esperando... sou uma herege mesmo.
ResponderExcluirBeijos!
www.tesouroliterario.com
O escolhi como livro-triste-que-me-fará-mal na Bienal, no lugar de A Culpa É das Estrelas (que é muito hardcore pra mim). Estou ao mesmo tempo louca e morrendo de medo de ler.
ResponderExcluirEu não sei qual o meu problema com esse livro, não sei se a sinopse dele não me agrada muito, sei lá. Eu baixei o filme pra assistir há um tempo, mas parei por volta dos 20 min. e ainda não continuei. Baixei o livro pra ler, mas tenho tantos outros livros com histórias bem mais interessantes, que o coloquei no final da minha lista. *Um dia*, quem sabe, eu leio.
ResponderExcluir*trocadilho bobo, eu sei :P*
Esse foi um dos melhores livros que li ano passado ou retrasado, não me recordo, mas lembro de amado muito ele e odiado o que ele fez no final. Nunca consegui superar esse livro e por isso nem chego perto dele ou da adaptação. Coisa de gente doida sabe como é. kkkkk
ResponderExcluirBjs, @dnisin
www.seja-cult.com