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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

NRA na Bienal: Turistando pelo Rio

O que acontece quando uma paulista vai turistar pelo Rio?
Altas aventuras, coisas que dão errado, congestionamento e muitas, mas muitas risadas.

Preparado para ir pro Rio de Janeiro comigo? Eu fui sozinha e voltei viva! Na próxima Bienal quem sabe não é você?
Afinal, ainda tem dois anos aí para se programar.



O Antes

Quando decidi que iria pra Bienal esse ano, a primeira coisa que fiz foi falar com a minha mãe. Já que ela que fornece o orçamento achei que seria legal dar um toque. Ela concordou e começamos a nos preparar.

Eu queria lembrar que há dois anos eu já tinha ido para a Bienal do Rio *com a minha mãe*. Ela me acompanhou e conheceu todos os meus amigos.  Pra deixar claro. Não vá fazer alguma coisa que seus pais ou responsáveis são contra. A NRA não aconselha você a gerar uma briga com ninguém, muito menos ir contra o que eles decidiram. Eles sabem o que é melhor pra você.

Eu fui para o Rio de ônibus, porque não me importo com o desconforto. Passei 12 horas na estrada na ida (porque o pneu furou!) e 7 horas na volta. (Também porque na ida saí da minha cidade natal e na volta fiquei em São Paulo).
Comprei as passagens uma semana antes.
Agora, se você prefere, também é possível ir de avião. Porém é bom comprar as passagens bem antes. As passagens de avião costumam ser bem mais caras que as de ônibus, então você tem que economizar um pouco mais.
Mas fique ligado porque as empresas sempre fazem promoções Rio-alguma capital e dá pra economizar bastante dinheiro que você pode usar para a viagem em si.

A mala: veja na previsão como vai estar o tempo enquanto você estará pelo Rio. Normalmente lá faz bastante calor, a mínima não indo a baixo de 20ºC. Porém, na primeira vez que fui para o Rio estava uma frente fria e a temperatura ficou lá por 15ºC.
Em agosto/setembro, quando a Bienal normalmente ocorre, sempre tem essas frentes frias e chuvas no Rio, então fique esperto e tenha sempre uma blusa e um guarda-chuva na bolsa, porque nunca se sabe. (Se você é paulistano isso é kit de todo dia, mas tendemos a acreditar que o Rio é quente, sol e queimaduras de terceiro grau.)

Não esqueça do protetor! Por mais nublado que esteja, o Rio é uma cidade litorânea e o mormaço queima também.


Rio, Cidade Maravilhosa

Cheguei no Rio na quinta, dia 05, e a Chris foi me pegar na rodoviária cedinho. Fomos para Niterói de ônibus e ela me mostrou o MAC, criação de Niemeyer e a UFF (Universidade Federal Fluminense), onde ela estuda Letras.
Fiquei babando com a vista deles e desejando mudar de faculdade! (Eu amo a USP, mas do prédio da Letras só se vê nada. Sério.)

O MAC.
Niemeyer deve ter tido um pequeno contato com ALIENS!
(Olha eu minúscula ali!)


A vista da UFF.
Entenderam agora?

No primeiro dia estava meio nublado, como vocês podem ver pelas fotos. Mas depois esquentou e as nuvens se dispersaram.

Pra que picharem o monumento do Niemeyer?

Voltamos pro Rio de balsa e eu fiquei muito feliz que não enjoei nem nada hahaha (Eu não tenho esse problema, mas nunca se sabe né)
Nos encontramos com a Mari na faculdade dela, porque eu me hospedei com ela. A Chris foi embora e fiquei esperando a Mari sair da reunião que estava.
(Adendo: gente, a Mari é muito ocupada! Não sei como ela consegue, sério!)

Comemos japonês pelo centro do Rio (aqui em SP também falamos japonês, mas na minha cidade natal a gente fala sushi. Como vocês chamam comida japonesa?), e fomos para a Barra, onde a Mari mora.
Gente, como a Barra é LONGE!
Acho que o pior não é nem ser longe, mas o único jeito de ir pra lá é ser de ônibus ou de carro.
Como já era mais de noite não pegamos congestionamento, mas na sexta como vocês verão, foi outra história!


No outro dia acordamos cedinho (eu estava de "férias" mas a Mari não) e fomos pro centro. A Chris encontrou comigo na faculdade da Mari e fomos pra Ipanema pra turistar pela praia:

Garotas de Ipanema? Bitch, please. Nós somos DIVAS!

Olha que coisa mais linda

<3
Vamos deixar uma coisa clara: a Chris tinha o maior itinerário de turismo no Rio. Porém, fomos almoçar com o Drigo em Copacabana. Ao invés dele almoçar com a gente e resolver as coisas no Correio depois, tivemos que esperá-lo. Era meio dia e pouco quando nos encontramos, caiu o sistema dos Correios (porque não podia ser rápido), demorou um tempão para almoçarmos e acabou que tínhamos que nos encontrar com a Mari as três da tarde. PORÉM Drigo nos atrasou e era 15 horas e estávamos almoçando ainda! (Não ajudou nada o prato do restaurante ser gigantesco. Cada um pediu um prato que na teoria era para ser individual, mas que na prática dava para duas pessoas ou mais!)
Acabou que a Chris me colocou em um ônibus pra Barra e fui pra lá sozinha \o/
Peguei um pouco de trânsito, porém nada assustador e cheguei lá bem rápido pra padrões Ipanema-Barra.

A gangue reunida novamente, depois de dois anos!
(Antes dos pratos nível pedreiro)
Resumindo: toda a programação que iríamos fazer no centro do Rio não ocorreu. Ficou para daqui a dois anos :(
De noite fomos para o Sí, Señor, um restaurante novo que abriu a pouco tempo na Barra. A Mari disse que também tem em SP, e estou economizando pra ir pra lá algum dia hahaha
Os programas culturais do Rio ficaram para depois. O Cristo eu já tinha visitado da última vez que estive na Cidade Maravilhosa:

Em 2011
(fui procurar minhas fotos dessa viagem e só encontrei essa! Chorando!)



Na Bienal

No sábado foi dia da Bienal!!
Acordamos meio tarde e fomos para lá mais ou menos meio dia e pouco, uma da tarde. Pegamos uma fila bem pequena pra comprar ingresso, nada assustador.

No ônibus da Bienal.
Lá dentro nos encontramos com a Chris, o Drigo, a Mel e a Giu. Como já estava na hora do almoço fomos comer. Estava difícil encontrar uma mesa e assim que conseguimos uma, demoramos para levantar hahaha
A Clara nos encontrou e nos entregou as camisetas, os marcadores e os botons do blog. É tudo lindo e profissional, e você pode adquirir a camiseta aqui na lojinha (entre outros itens).

A equipe do blog reunida.
Da esquerda para a direita:
Eu, Drigo, Chris, Mari, Giu, Clara e Mel

Alguém falou de um estande que tinha séries por menos de cinco reais e fomos procurá-lo (não encontramos, claro). Já estava na hora do encontro do blog, então fomos para o ponto de encontro.
A Melina e a Marcele apareceram por lá, assim como a Larissa (Siriani) e ficamos fofocando sobre a Bienal, os autores e conversando.



No finalzinho a Nath, do Deu a Louca e do grupo de The Lizzie Bennet Diaries-BR, nos encontrou e foi explosão de arco-íris!
A foto espontânea que parece fake
(Da esquerda pra direita: Chris, Nath, Lari e eu)
Então deu a hora da passeata em favor da literatura nacional. Como não tínhamos visto nada da Bienal ainda e só iríamos no sábado, resolvemos não participar e curtir mais a Bienal mesmo. Porém, a Clara e a Larissa foram e fizeram bastante barulho:

Mocassins & All Stars <3


Enquanto o povo estava lá na passeata, nós estávamos gastando dinheirinho no stand da Record e da Intrínseca. Comprei três livros em cada stand, mas queria muito mais. Acho que os stands da Record e da Intrínseca eram os únicos que estavam compensando comprar, o da Record com o desconto progressivo e o da Intrínseca com seus livros por R$5, R$8 e R$20 (fiquei morrendo de vontade de ler Cidades de Papel, do John Green, mas ele estava R$30 e não achei que valia tanto a pena).
As meninas tiveram que ir embora, e eu, Drigo e Mari fomos para o stand da Leya. O Draccon estava por lá autografando livros e como a fila estava pequena resolvemos arriscar:

Raphael Draccon, autor de Dragões de Éter,
e Carolina Munhóz, autora de A Fada
Nesse momento já estávamos cansados e resolvemos voltar para o pavilhão verde porque a Mari tinha que tirar dinheiro. No caminho nos deparamos com a Carol Sabar!
Bom, pra vocês entenderem, eu tenho que contar uma pequena historinha.
Desde que eu li a resenha da Nath sobre Azar o Seu, fiquei com vontade de ler o livro. Descobri que a Carol Sabar ia estar autografando na Bienal. Porém, não sabia onde era o stand e não deu tempo de ir procurar.
Eu estava repetindo que não sairia do Rio sem o livro dela, mas depois de um dia todo andando pra lá e pra cá sem nem ter a visto e já cansada, tinha desistido.
E não é que passamos por uma moça muito parecida com ela?
Fui perguntar e sim!, era ela!
A Carol já estava indo embora, mas nos acompanhou de volta ao pavilhão verde, me esperou comprar o livro, assinou e tirou foto! Uma fofa!

Fofíssima!
Depois disso estávamos cansados e fizemos uma parada antes de ir embora. Crepe no leque (muito bom!) e uma latinha de Coca Zero temática:


Voltamos pra casa e no dia seguinte peguei o ônibus pra rodoviária e mais outro pra SP.
Foi um ótimo fim de semana e o saldo de livros só cresceu (embora o do banco tenha diminuído. Sentimentos conflitantes!).

Um dos livros ganhei e de GG comprei de uma amiga da Clara.
Os outros são todos da Bienal <3
(Ícone, Buble Gum, A Probabilidade Estatística...,
O Livro das Princesas, Resposta Certa, Sexo na Lua e Azar o Seu)
É isso aí pessoal.
Contem nos comentários sua experiência com a Bienal, e se você nunca foi, quais livros compraria por lá ou de qual autor encheria o saco para ganhar um autógrafo.

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2 comentários:

  1. Oi,
    Nossa que belo passei, o RJ é uma cidade bela (tenho orgulho de ser carioca, apesar de todos os problemas). A Bienal foi inesquecível para todos :D
    Bjs!
    Viciados Pela Leitura

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  2. O Rio de Janeiro é com certeza uma das cidades mais belas do mundo!! Não pude ir nessa edição do evento, mas farei o possível para ir ano que vem.

    o post ta incrível. bjs

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