Faltam 7 dias para o fim do mundo
"How many roads must a man walk down?"
Como qualquer um em sã consciência, Arthur faz de tudo para que parem os tratores, até entra na frente deles. É nessa hora que seu amigo Ford Prefect chega. Ele convence Arthur a deixar pra lá sua casa por alguns minutos e ir ao pub mais próximo tomar umas cervejas.
E é isso que ele faz. Mas quando chegam ao bar, Ford revela algo terrível: a Terra está em seus últimos minutos de existência!
A partir daqui pode conter possíveis spoilers (dependendo do que você considere spoiler). Então já fica o aviso.
A Terra irá ser destruída para dar lugar a uma via expressa espacial (soa familiar?), e Ford e Arthur conseguem se salvar na última hora ao pedir carona na própria nave enviada para exterminar a Terra.
Um vogon e sua poesia |
A sobrevivência no espaço só é possível por 33 segundos. Nesse meio tempo, a probabilidade de uma outra nave aparecer para resgatar viajantes perdidos é mínima. Mas a Coração de Ouro não é uma nave qualquer pois ela é movida por um Gerador de Improbabilidade Infinita.
A Coração de Ouro foi roubada por Zaphod Beeblebrox, o presidente da Galáxia. Ele está acompanhado pela astrofísica, Trillian, que conheceu em uma festa na Terra onde Arthur também estava presente, e por Marvin, o robô depressivo. Zaphod também acontece de ser primo de Ford.
A nave os leva então ao lendário planeta Magrathea, onde eles descobrem um grande segredo intergaláctico.
Após os acontecimentos do primeiro, segundo e terceiro livros, o grupo de protagonistas se separa e outros personagens são introduzidos, tornando os livros conhecidos como uma trilogia de cinco.
escrita ótima e bem sucinta. Ele fala tudo o que tem que falar em poucas linhas. Talvez por isso os livros sejam tão curtos.
Mas serem curtos não é sinônimo de mal escritos. Ao contrário.
Com milhões de referências e metáforas, Adams constrói uma saga sobre a humanidade de forma sarcástica, irônica e muito inteligente. Isso com apenas dois personagens humanos!
O autor é conhecido por ter sido "forçado" a continuar a escrever. Tinha sérios problemas com prazos. Não sei se tem algo a ver, mas podemos observar que a qualidade dos dois últimos livros é inferior.
Infelizmente essa ótima série tem um final um tanto insatisfatório, embora genial.
É, de certa forma, diferente do final da trilogia, não tão bom, mas se considerarmos como uma história diferente, ainda podemos ver a beleza do Guia fluindo pelas linhas.
Recomendo muito os três primeiros livros. Os outros dois recomendo se você estiver curioso sobre o que acontece com os protagonistas e não conseguir ficar longe dessa visão maravilhosa do Universo (o que acho que vai acontecer).
Poster do filme |
Além do rádio e dos livros, já virou uma minissérie da BBC Two com 6 episódios (1981), e um filme estrelando Martin Freeman como Arthur Dent, Zooey Deschanel como Trillian, Mos Def como Ford Prefect e Sam Rockwell como Zaphod Beeblebrox (2005).
(Até pouco tempo atrás, a série estava completa e legendada nesse canal do Youtube. Mas fui ver agora e o primeiro episódio foi tirado do ar)
"-Olhe - disse Frankie -, essa história de idealismo, de dignidade da pesquisa pura, da busca pela verdade em todas as suas formas, está tudo muito bem, mas chega uma hora que você começa a desconfiar que, se existe uma verdade realmente verdadeira, é o fato de que toda a infinidade multidimensional do Universo é, com certeza absoluta, governada por loucos varridos." O Guia do Mochileiro das Galáxias (#1)
"-Num Universo infinito tudo pode acontecer - disse Ford.- Até a sobrevivência. Estranho, mas verdadeiro." O Restaurante no Fim do Universo (#2)
"-Esse é um futuro - retrucou Harl. - O seu futuro, se quiser aceitá-lo. Você precisa aprender a pensar multidimensionalmente. Existem futuros ilimitados estendendo-se em todas as direções a partir de agora - e de agora e de agora. Bilhões deles, bifurcando-se a cada instante! Cada posição possível de cada elétron possível expande-se em bilhões de possibilidades! Bilhões e bilhões de futuros brilhantes, incandescentes!" Praticamente Inofensiva (#5)
É isso mochileiros. So long and thanks for all the fish!
E tem o sexto guia, que não é do Douglas!
ResponderExcluirSim, do Eoin Colfer, mas nem considero, justamente por não ser do Adams. sou chata hahaha
ExcluirSou louca pra ler a série, mas sempre surge outro livro que eu acabo dando prioridade. Quem sabe agora não é a hora? haha
ResponderExcluirÉ a hora sim!!
ExcluirÉ um dos meus favoritos :D
Pera, os vogons são os humanos? KKKKKKKKKKKKKKKKK #brinks. Xo continuar a ler.
ResponderExcluirVish, ficou parecendo isso na resenha? :O
ExcluirEu nunca tive a menor vontade de ler a série, mas agora fiquei relativamente interessada. Mas já to vendo que vai ser o tipo de livro que eu tenho que ler fazendo um fluxograma porque me perdi até na sua explicação! hahahaha
ResponderExcluirHahaha, o livro em si não é confuso não. Ele é bem fluído, mas porque é muita informação não dá pra resumir.
ExcluirE, nossa, fazer uma resenha sobre O Guia foi difícil pra caramba! hahah Fiquei a tarde toda tentando fazer \o/
Mas pelo menos você ficou interessada. Já é um começo :D
Ela teve que resumir a série toda, Clara. Por isso parece muita informação. A Quel só faltou citar mesmo o número cabalístico:42. hahaha
ResponderExcluirPois é Chris. Mas é tanta informação que achei que 42 não seria tão essencial assim pra resenha :/
ExcluirResenha espetacular! Parabéns, resumiu bem e passou o principal da obra do Adams.
ResponderExcluirhttp://legadodaspalavras.blogspot.com.br/
Muito obrigada! Tentar passar toda a informação do Guia sem ficar massante é super difícil.
ExcluirQue bom que você gostou :)
Vc está dizendo que a resposta para a pergunta fundamental sobre a vida, o Universo e Tudo Mais não foi tão importante?????? Raquel, para o vórtice da perspectiva total AGORA!!!!!!!!!!!!
ExcluirNossa, eu nunca tive vontade de ler essa série também, que nem a Clara. Um amigo meu já me emprestou o primeiro livro, mas eram tantos nomes e espécies e coisas e novidades que eu me perdi e larguei a história na página 50.
ResponderExcluirDepois dessa resenha, me animei (um pouquinho só, que eu não sou uma grande apreciadora desse gênero) a retomar a leitura.
Eu tenho um pouco de preguiça de livros que se passam em outros universos, acho confuso e não tenho paciência para me inteirar (tanto que eu nunca li Senhor dos Anéis, por exemplo). Claro que depois que eu venço essa preguicinha me apaixono pela saga (como é o caso de As Crônicas de Nárnia)