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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

[RESENHA] O Lado Bom da Vida — Matthew Quick

Título original: The Silver Linings Playbook
Autor: Matthew Quick
Editora: Intrínseca
Ano da primeira publicação: 2008 (Inglaterra), 2013 (Brasil).
Número de páginas: 256

Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele "lugar ruim", Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados".
Tentando recompor o quebra-cabeça de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com o pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.



Um aviso logo de início para você, que tem preconceito com capas de filmes: Esqueça isso e compre.
Para você, que achou vários livros maiores e aparentemente mais interessantes pelo mesmo preço ou até mais baratos: Largue eles e compre esse.
Para você que não tem preconceito nenhum: compre.
Se você quer muito outro livro: Esqueça e compre esse.
Se você não tem dinheiro: Dê um jeito e compre.
Se você... Ah, deu para entender, não? COMPRE! E leia minha resenha apaixonada, é claro.

O Lado Bom da Vida foi o bebê cuti-cuti mais fofo e cheiroso a minha melhor compra dos últimos tempos, como vocês devem ter notado pela minha super crise amorosa, merecendo ficar na frente de outros livros da minha lista de resenhas. Infelizmente, é difícil demais resumir e cortar minhas partes favoritas (isto é, quase tudo), mas vou tentar. E farei tudo isso ao som de uma música que faz parte do capítulo que mais me fez rir.
Como uma música faz parte de um livro? Leia. Não vou contar na resenha.




Quando a mãe de Pat tira ele do "lugar ruim" para levá-lo para casa, ele começa a retomar sua vida, sempre com a motivação de que logo irá acabar o "tempo separados" proposto por sua esposa, Nikki: começa a malhar (já que ela gosta de homens com o peitoral forte), dá gorjetas gordas para garçonetes (porquê Nikki era uma na faculdade e achava que estas ganhavam muito pouco) e, inclusive, começa a ler livros que ela considerava importantes, apesar de os achar deprimentes.
E, enquanto este "tempo separados" não termina, ele retoma aos poucos sua vida. Sua mãe o leva a um novo psiquiatra, Cliff, que torna-se seu amigo no decorrer do livro. Ele também volta a conversar com um amigo que ele tinha antes de ir para o "lugar ruim", Ronnie, mesmo que não goste nem um pouco da esposa dele.
Mas as duas coisas mais importantes que acontecem são:
  • Junto com seu irmão e seu pai (apesar de que o mesmo mostre uma certa aversão ao filho), ele volta a assistir os jogos e torcer por seu time de futebol americano, os Eagles. Isso toma uma boa parte do livro, mostrando o vício pelo esporte, tanto que ele usa quase o tempo todo a camiseta do jogador Baskett, que ele ganha do irmão. E não, não é chato, é hilário! Você chega a começar a cantar e coreografar "E!-A!-G!-L!-E!-S! Eagles!" enquanto lê.
  • E, em um jantar na casa do Ronnie, ele conhece a Tiffany, cunhada do amigo. Ela também está lidando com problemas por ter perdido o marido e acaba se afeiçoando ao Pat lindo cuti-cuti, entrando na vida dele.
O livro se torna, quase que todo, Eagles, Tiffany e a obsessão de Pat pela Nikki. Parece chato, mas é totalmente divertido, principalmente com a narrativa inocente e quase infantil de Pat. É estranho no começo, dado a idade dele, mas você acaba percebendo o quanto esse lado bobo é perfeito para o personagem.
Sem falar, é claro, do suspense que é deixado quanto ao motivo de Pat ter ido ao lugar ruim. Por que ninguém conta e nem dá pistas sobre isso? O que Nikki e o "tempo separados" tem a ver com tudo? E, principalmente, por que ele tem pavor do Kenny G?


Matthew Quick, em menos de 300 páginas, prova que é um bom escritor. Tudo acontece no seu momento certo, o leitor não consegue nem ter ideia de como vai ser o final e, apesar de acontecer algumas coisas óbvias, não são da forma que você espera que seja. Não é a toa que virou, em tão pouco tempo, um dos meus livros favoritos!
Espero, realmente, que isso baste para você ler se ver a capa toda vez que entra no skoob não te convenceu a fazer antes. Foi muito difícil não contar spoilers, mas, tcha-nan, eu consegui! Não tenho críticas a fazer sobre ele, mas, se você tiver, comente abaixo!
Se não tiver, comente também.
Se ainda não leu, comente também. E vá ler , ou vou mandar aquelas pessoas amaldiçoadas de correntes do orkut puxarem seu pé de noite.
Brincadeirinha! Ou não.

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8 comentários:

  1. Adorei a resenha Alice!
    Eu já estava louca pra ler esse livro, agora a vontade aumentou.
    Só não curti ele ser torcedor do Eagles o papo é 49ers hahaha

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    1. uhul 49ers!mesmo eles tendo perdido o último superbowl. rs

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  2. Hey! Adorei a resenha, Alice. Estou louca para ler esse livro - e assistir ao filme. Haha

    Beijos

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  3. Mimimi, eu vi o filme antes de assistir o livro. Estraguei todas as surpresas! Mas como a-mei o filme, vou ler mesmo assim! rs

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  4. Oi! Eu adorei o livro. Ele é singular, mas tem uma mensagem muito boa. A narrativa é bem leve e divertida. É um ótimo livro. Parabéns pela resenha! :)

    www.garotoleitor.com

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  5. GENTE, o filme é uma porcaria!!!! Não passa nadinha do livro!!! LEIAM!

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  6. tem muita vontade de ver esse filme mais anda nao estreiou aqui, ela ta fazendo sucesso depois de jogos vorazes. ja estou te seguindo amei o blog

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