Sou apaixonada por musicais. Depois das comédias românticas (porque sim, sou dessas), é meu gênero preferido. Embora já tenha assistido muitos, sempre procuro novos pra assistir. E a minha grande frustração sempre tinha sido não ter assistido ao clássico Chicago, trazido dos palcos da Broadway para os cinemas em 2002. Mas, enfim, consegui, e resolvi trazer o filme também aqui pro blog!
Nele, temos duas personagens centrais: Velma Kelly, uma vedete apaixonada pelo sucesso, que é presa durante uma apresentação após descobrirem que ela assassinou seu marido e sua irmã após pegá-los juntos num quarto de hotel; e Roxie Hart, infeliz no seu casamento, que assassina o amante após descobrir que ele não tinha realmente nenhuma intenção de transformá-la numa estrela da música.
Elas só vão se conhecer na prisão. Roxie vê em Velma uma diva cujos passos anseia seguir, mas logo descobre que sua ídola não é nada mais que uma mulher grosseira e cheia de si. O relacionamento já espinhoso entre as duas piora quando Roxie decide contratar o mesmo advogado de Velma, Billy, famoso por inocentar todas as reús que representa. E enquanto lutam pela liberdade, ambas também disputarão por outra coisa que ambas anseiam acima de tudo: fama. Permanecer no topo é vital para livrar-se das acusações de assassinato. Mesmo que precisem passar por cima de fatos, de pessoas e da sua própria dignidade pra isso.
Chicago é, muito além de um bom musical, um bom apanhado de personagens interessantes, com altos e baixos que chamam tanto a atenção quanto os fabulosos figurinos da década de 30, ou a trilha sonora que não sai da nossa cabeça. Cada personagem é extremamente bem delineado, e suas trajetórias surpreendem ao mesmo tempo que se provam óbvias.
Afinal, acima de tudo, Chicago é a história de duas mulheres que brigam para ficar no topo, permanecer sob os holofotes. De um lado tempos Velma, já famosa, habituada com o jogo de poder, feroz e certeira nas suas atitudes; do outro temos Roxie, que vai de uma garota de inocência quase risível a uma mulher manipuladora e teatral, disposta a tudo. Então temos os intermediários - a carcereira, Mama, e o advogado Billy, ambos preocupados com o que de proveito podem tirar da briga alheia; Amos, o ex-marido bobalhão de Roxie, incapaz de clarear seu julgamento sobre ela, mesmo quando todas as provas apontam numa só direção; dentre tantos outros personagens que permeiam a história.
E, claro, tem as músicas. Algumas delas eu já tinha ouvido em Glee e adorei descobrir suas versões originais. Todo o clima de jazz e anos 30, é simplesmente... delicioso! Fiquei com algumas delas inevitavelmente na cabeça!
É um filme divertido, embora eu tenha achado um pouco cansativo. E com uma história muito, muito boa. Pra quem curte o gênero, recomendo!
Chicago é maravilhoso! é realmente um pouco cansativo, as eu amo demais.
ResponderExcluirCuriosidade: quando a Roxie chega na cadeia, tem uma senhora sentada ao lado dela que fala sobre a Mama, aquela é Chita Rivera, a primeira Velma Kelly na Broadway ;)
um musical que é uma delícia do começo ao fim é Hairspray, que por algum motivo doido eu sempre choro no final.
Estou começando a perceber agora que gosto de musicais. Comecei assistindo Glee que é a minha paixão, e quando saiu ess anova versão de Les Mis fiquei encantado pra ver.
ResponderExcluirChicago está na minha lista pra eu ver, e eu adorei ler mais sobre ele porque não conhecia quase nada. Cell Block Tango eu já tinha visto em Glee e estou muito curioso pra saber como é no filme.
Bem, tenho que assistir até o fim do ano, isso é fato, porque este quero que seja o ano para eu ver quantos musicas forem possíveis.
Elder Koldney
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