Nossa entrevistada neste domingo é a jovem escritora Carla Caetano, nascida no município de Apucarana do estado do Paraná e no dia 05 de fevereiro de 1994, em 2014 possui 20 anos. Pela Unespar, estava no segundo período no curso de Serviço Social, o qual entrou em 2012, quando trancou o curso no meio de 2013 e solicitou mudança para o curso de Letras (que começou em fevereiro de 2014 na mesma universidade). Desde menor, gosta de inventar histórias: seu primeiro contato foi em uma encenação teatral para um trabalho da quarta série, cena que ela foi a escritora e pela qual recebeu incentivos de sua professora. Seu pensamento no momento foi "Quem sabe não é meu talento?" e com isso passou a escrever várias peças para seu bairro Michel Soni, embora nenhum deles tenha ido para a frente.
Durante sua adolescência, passou a escrever romances além dos poemas que já fazia: Amélia, o título da história que ela inicialmente começou escrevendo pelas comunidades Complexo de Webs e Só Webs no orkut no meio de 2013, acabou ganhando espaço após seu registro como obra na Biblioteca Nacional através de uma plataforma de publicação independente, a PerSe.
E aí, vamos conhecer um pouco de seu trabalho? :)
Durante sua adolescência, passou a escrever romances além dos poemas que já fazia: Amélia, o título da história que ela inicialmente começou escrevendo pelas comunidades Complexo de Webs e Só Webs no orkut no meio de 2013, acabou ganhando espaço após seu registro como obra na Biblioteca Nacional através de uma plataforma de publicação independente, a PerSe.
E aí, vamos conhecer um pouco de seu trabalho? :)
ENTREVISTA: CARLA CAETANO
1) Nós queremos saber quem é o nome
que assina os livros: em sua vida, o que a fez decidir em seguir como escritora
comercial? E após a certeza, como foi lidar com a profissão a partir daí?
Nunca pensei que um dia chegaria a comercializar nada,
desisti por um tempo, quando desabafei para meu namorado o meu desejo de ser
escritora ele me disse, e por que não? Ele foi a minha maior influência para
tentar isso.
2) Você possui um livro publicado
pela PerSe, Amélia. Para as pessoas que não conhecem seu trabalho, conte-nos um
pouco da história e dos temas abordados em seu primeiro livro.
O meu livro trata de assuntos
“trágicos”, como comenta quem o ler, eu escrevi querendo mostrar como é a vida,
que nem sempre é a beleza que passa nos finais felizes, nem todos tem a mesma
sorte. Trata de assuntos muito delicados, como a morte de pessoas queridas, as
marcas que pode deixar um abuso. Mas também mostra esperança, acho que é o que
nos faz seguir.
3) Como
foi o processo de publicação do seu primeiro livro? Demorou muito a terminá-lo?
Você acha que foi díficil publicá-lo? Por quê?
Quando o livro foi terminado, ficou muito pequeno, pensei
que não seria possível publicar, mas pensei não custa saber e mandei uma cópia
para uma editora que me mandou o orçamento dizendo que seria possível
publica-lo como edição de bolso, não era tão caro como pensei que seria,
pensei, ok, agora só preciso conseguir o dinheiro, mas nesse tempo me apareceu
a oportunidade de publicar gratuitamente pela PerSe, era de graça o que podia
perder? O que mais demorou foi a montagem da capa, já que não tenho
experiência. No final deu tudo certo e eu pude ter o livro em mãos.
4) Como foi a reação de seus
familiares quando você decidiu seguir a carreira de escritora?
Minha família me dá todo o apoio possível, são meus
principais marqueteiros, sem eles tenho certeza que ão conseguiria nada.
5) Tem algum escritor ou escritores,
no qual ou nos quais você se inspirou para trilhar nesse caminho? Se sim, em
qual ou em quais? Há também outras influências fora da área da literatura que
você considera influenciadoras em seu processo de escrita?
Eu tenho veneração por Machado de Assis e busco inspiração
nele, mas no caso de Amélia quem me inspirou a escrever foi Edgar Allan Poe,
não o enredo em si, mas a escrita.
6) Como é sua análise sobre o apoio
tanto do mercado como dos brasileiros em geral dado a literatura nacional nos
dias de hoje?
Não posso dizer que não há apoio nenhum. Vários livros
nacionais são lançados pelas editoras, mas não vejo o mesmo empenho que é dado
para os estrangeiros de sucesso. Quanto ao público não há uma boa recepção.
Acho que alguns admiram mais quem não é brasileiro, acham que o que é do nosso
país não presta. Também creio que há o fator de um certo preconceito devido aos
clássicos brasileiros que são considerados muito chatos.
7) Para você, quais são as partes
mais difíceis de ser escritora? E quais são as partes legais?
A parte mais difícil sem duvida é a busca pelo
reconhecimento, e algumas coisinhas como uma crise de falta de inspiração. Mas
a paixão pela escrita o prazer que isso traz com certeza vale o esforço.
8) Qual é a sua bebida preferida:
Café, chá ou Coca-Cola?
A resposta padrão para escritores
e intelectuais é o café, mas lamento em informar que é uma bebida proibida para
mim, assim como coca cola em excesso, apesar de gostar muito, aprecio chá mas
não é uma grande paixão.
9)
Se pudesse morar em um lugar que só existe em livros, qual seria? Hogwarts?
Panem? Terra Média? Qual?
O primeiro contato que tive com
livros de fantasia foi Harry Potter, então acho que em Hogwarts.
10)
Qual dica você dá aos que desejam seguir a carreira literária?
Muita leitura, muita prática,
esforço. E claro, as coisas são bem melhores pra quem é bem relacionado.
11) Quais são suas dicas de leitura para as pessoas que estão lendo a sua entrevista?
Dom Casmurro, O Cortiço, Assassinatos na Rua Morgue.
12) Quais livros e filmes te marcaram?
Livros: Os miseráveis, Cidade do sol, Éramos seis. Filmes: O fabuloso destino de Amélie Poulais, A Solidão dos Números Primos
13) Qual é a sua concepção de escrever?
Acho que escrever é muitas vezes fantasiar uma realidade desejada e outras. Expor a realidade que se tem. É uma arte e uma paixão muito forte.
14) Quais são seus escritores favoritos no momento?
Sempre Machado de Assis, Edgar Allan Poe, JK Rowling.
15) Quais são suas influências de músicas e músicos durante a escrita?
The Beatles, The Doors, A-ha.
16) Quais são seus hábitos durante o processo de escrever suas produções?
O único hábito acho que é escrever a noite.
17) Cite uma passagem ou um trecho de Amélia para nós.
11) Quais são suas dicas de leitura para as pessoas que estão lendo a sua entrevista?
Dom Casmurro, O Cortiço, Assassinatos na Rua Morgue.
12) Quais livros e filmes te marcaram?
Livros: Os miseráveis, Cidade do sol, Éramos seis. Filmes: O fabuloso destino de Amélie Poulais, A Solidão dos Números Primos
13) Qual é a sua concepção de escrever?
Acho que escrever é muitas vezes fantasiar uma realidade desejada e outras. Expor a realidade que se tem. É uma arte e uma paixão muito forte.
14) Quais são seus escritores favoritos no momento?
Sempre Machado de Assis, Edgar Allan Poe, JK Rowling.
15) Quais são suas influências de músicas e músicos durante a escrita?
The Beatles, The Doors, A-ha.
16) Quais são seus hábitos durante o processo de escrever suas produções?
O único hábito acho que é escrever a noite.
17) Cite uma passagem ou um trecho de Amélia para nós.
"... Mais uma mulher vitima do amor. Queria eu Deus, se é que você existe, entender o que se passa com esses homens que tem essa paixão, que os leva de todos os modos possuir seu objeto de desejo, mesmo que para isso tenha que perdê-lo depois."
~x~
Como Encontrar a Carla:
Facebook: https://www.facebook.com/ carla.carol1
Twitter: @cah_carol
Instagram: carlahcaetano
Email: carlakarol235@yahoo.com.br
~x~
Como Encontrar Amélia:
Skoob: http://www.skoob.com.br/livro/351546-amelia
Onde comprar: http://www.perse.com.br/novoprojetoperse/WF2_BookDetails.aspx?filesFolder=N1381544583669
~x~
E, então, NRAnianos, qual é a opinião de vocês? :)
Bom, a coluna de entrevistas de Autores Nacionais fica por hoje, mas você, autor, caso queira disponibilizar um conto/texto/poema para divulgarmos pelo nosso blog ou então uma entrevista, só entrar em contato conosco!
Até a próxima, galerinha, abraços pra todo mundo!
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