O conto de hoje foi enviado pela leitora Isabella Luiz, e fala sobre a beleza e a magia que a noite de Natal traz pra gente! Vamos ler?
Parece que até o cheiro da cidade muda quando se aproxima o natal. Há
luzes enfeitando prédios, casas, ruas, dão um efeito mágico, como se qualquer
desejo pudesse se tornar realidade.
Estava sentado, lendo o jornal, aflito. Na coluna de notícias do país e do
mundo, só havia acontecimentos ruins, guerra no oriente médio, mortes causadas
por epidemias, escândalos no governo. Mas o natal estava chegando, logo, logo
ninguém iria se lembrar de nada disso. Haveria a ceia, os presentes, as
bebidas, ninguém iria sequer lembrar de qualquer coisa ruim, é tempo de
celebrar.
As lojas estão cheias de gente, as ruas ainda mais movimentadas, o trânsito mais barulhento que o normal, mas é natal, as pessoas saem para comprar presentes atrasados, roupas novas. Todos os anos são iguais.
A visão é a mesma. Do chão da calçada posso ver os rostos, os olhos a correr vitrines, as sacolas se amontoando nas mãos, a pressa dos passos. Sou invisível à maioria, vez em quando uma criança ou outra me nota, e logo é repreendida por seus pais.
Mas logo, logo será natal, haverá a festa, a árvore enfeitada, a ceia a ser servida, é tempo de esquecer as coisas tristes, de solidariedade, mas não com qualquer um.
As lojas estão cheias de gente, as ruas ainda mais movimentadas, o trânsito mais barulhento que o normal, mas é natal, as pessoas saem para comprar presentes atrasados, roupas novas. Todos os anos são iguais.
A visão é a mesma. Do chão da calçada posso ver os rostos, os olhos a correr vitrines, as sacolas se amontoando nas mãos, a pressa dos passos. Sou invisível à maioria, vez em quando uma criança ou outra me nota, e logo é repreendida por seus pais.
Mas logo, logo será natal, haverá a festa, a árvore enfeitada, a ceia a ser servida, é tempo de esquecer as coisas tristes, de solidariedade, mas não com qualquer um.
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