Edição: 1
Editora: Novo Conceito (pelo selo Novas Ideias)
ISBN: 9788581634913
Ano: 2014
Páginas: 254
Sinopse: "Sempre me preocupei mais em parecer "descolada" que "bonita". Roupas atraentes do tipo convencional, como pretinhos básicos, jeans skinny, blusas acinturadas e saias curtas, nunca despertaram meu interesse tanto quanto formas interessantes... e cores escandalosas. Percebi rapidamente que essa minha preferência era libertadora. Eu era uma repelente de homem. Era tão óbvio!"
Desfilando um short saruel e um casaqueto no provador da Topshop em Manhattan, a desiludida Leandra teve uma epifania. Ao ver o seu reflexo no espelho, ela de repente percebeu que não conseguia arrumar um namorado pela maneira esquisitona de se vestir. Quanto mais ela pensava nisso, mais admitia que seus looks tinham muito a dizer sobre sua vida: meio românticos, um pouco extravagantes.
Com pequenos contos, como posts em um blog, Leandra conta passagens de sua vida ligadas a seu maior amor: roupas.
O primeiro vestido favorito, quando ela ainda estava no jardim de infância, quando descobriu que podia ficar envergonhada por usar uma peça de roupa e que os homens talvez não apreciem os mesmos tipos de roupa que mulheres "descoladas" apreciam.
A saruel usada no primeiro estágio e em alguns outros momentos cruciais em sua vida. Ou que não foram tão cruciais, mas catárticos.
Até mesmo o vestido de casamento e como lidar com a opinião de milhares da fãs repelentes de homens quando ela mesma não era mais uma.
Tudo isso marca a vida de uma das mais jovens influentes blogueiras de moda do mundo. E provavelmente a mais engraçada.
Conheci a incrível Leandra Medine muito recentemente, há menos de um ano, através de um artigo do blog dela que uma amiga compartilhou. O artigo era sobre porque ela não usava maquiagem, e me identifiquei tanto que antes mesmo de chegar a metade já estava apaixonada. Tanto pelo artigo quanto pela autora.
O Man Repeller, o blog da Leandra, veio logo em seguida. Ao ficar totalmente encantada pela autora precisei sair em busca de mais e foi assim que me deparei com um dos melhores blogs já criados. Sou uma dessas leitoras assíduas que não passa um dia sem ver alguma postagem do MR. (Fora que eu adoro essa abreviação porque, HÁ, é a mesma do meu nome :D)
Leandra é o tipo de moça que você queria que estivesse na sua turma de amigos. Ela é divertida, engraçada, inteligente, bom papo e simplesmente não dá a mínima para a opinião alheia.
Ela é demais.
Soube do lançamento do livro da Leandra no Brasil por acaso. Uma amiga disse que o comprou na Bienal (de SP) e na mesma hora o coloquei na minha lista de compras. Na mesma semana fui à Bienal e comprei um exemplar.
Nunca fui o tipo de moça que liga muito pra vestir moda ou alta costura. A única peça de etiqueta que tenho no meu guarda roupa é provavelmente uma gola da H&M que ganhei de presente. Sou o pesadelo (ou sonho?) de qualquer atendente: aquele tipo de cliente chato que parece ser arrogante e entra na loja já sabendo o que quer, mesmo sem saber o que procura.
Porém meu senso de moda sempre foi meio peculiar. Nada extravagante, mas sempre diferente. Eu nunca usava o que minhas amigas estavam usando. E quase nunca usava as roupas que me faziam parecer mais "atraente" para os homens.
E foi assim que descobri que era uma man repeller ("repelente de homens"). E amei Leandra mais ainda por surgir com esse termo e fazer me identificar com uma parte de mim que nunca pensei que existia. Minha parte fashion. Com a ajuda de Leandra descobri que, sim, o que eu usava não estava errado ou feio, só porque não era o que todo mundo mais usava.
Descobri também que ícones fashion são apenas isso: ícones; e que você não precisa se vestir exatamente como eles para se vestir bem. Ou comprar nas grifes para ter um bom guarda roupa. Mesmo que ter uma ou outra peça não doa (bom, apenas no seu bolso).
(Até mesmo porque ninguém vive realmente na vida real em um apartamento de aluguel controlado no Upper East Side de Manhattan com um salário de colunista social de jornal. E consegue sair por aí comprando Channel e Dior todo o mês. Ou usar Givenchy em qualquer ocasião. Embora o meu sonho de vida seja ser rica o suficiente para fazer o meu guarda roupa apenas de Channel.)
Artigo da Leandra "Why I Don't Wear Makeup" (em inglês)
(Infelizmente não encontrei traduzido na íntegra em PT, mas tem uma parte aqui)
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