Editora: Saída de Emergência Brasil
ISBN: 9788567296227
Ano: 2014
Páginas: 800
Tradutor: Geni Hirata
Sinopse: Claire é uma mulher de personalidade forte, lutando para se manter num mundo de homens violentos, que busca seu verdadeiro amor enquanto participa de importantes acontecimentos da história. Claire Beauchamp Randall foi separada de seu marido Frank pouco depois da lua-de-mel, quando ele foi convocado para lutar na Segunda Guerra Mundial. Ao final do conflito, Claire e Frank se reencontram e retomam a vida que tinham em comum numa viagem a Escócia. Mas o reencontro não ocorre da forma esperada. Parece haver entre a esposa e o marido um distanciamento muito maior do que aquele causado pelos anos de guerra. Ao visitar uma antiga e mística formação de rochas, Claire finalmente vai conhecer seu destino.
Claire é inglesa, e acaba de deixar o pior momento de sua vida para trás. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, onde trabalhou nos campos de batalha como enfermeira, ela finalmente pode voltar para casa e para os braços do marido, Frank Randall.
Juntos, eles iniciam uma viagem pela Escócia seguindo os passos do ancestral de Frank - Jonathan "Black Jack" Randall - até a cidadezinha de Inverness. Claire não está particularmente interessada na árvore genealógica dos Randall, por isso investe seu tempo pesquisando sobre botânica e dando pequenos passeios. Um desses passeios a leva para as misteriosas pedras de Craigh Na Dun.É lá que sua vida será permanentemente transformada. Ao encostar numa das gigantes calcificações da colina, Claire é, de alguma forma, transportada no tempo, saindo de 1945 e indo parar em 1743; uma viagem de 200 anos no tempo que a coloca no caminho do Clã Mackenzie, do jovem Jamie McTavish, e de ninguém menos do que Black Jack Randall, que, ela descobre, é um assassino terrivelmente sádico. Acolhida sob suspeitas por Colum e Dougal Mackenzie, que acreditam que Claire possa ser uma espiã inglesa em busca de atividades jacobitas, Claire só sabe de uma coisa: precisa voltar para Craigh Na Dun se quiser ter alguma chance de voltar ao seu próprio tempo.
Mas todos os seus planos fracassam, e Claire se vê, cada vez mais, imersa e presa aos conflitos e aos amigos que fez no século 18. Tudo piora quando, para escapar das mãos de Black Jack, ela se vê obrigada a casar-se com o jovem Jamie, adicionando à equação o florescer de um sentimento para o qual ela não estava preparada. E, de repente, voltar para 1945 já é a última coisa em sua mente.
Eu decidi ler Outlander por causa do seriado homônimo que começou a ser exibido no mês passado. Eu já tinha ouvido falar muito do livro, mas o tamanho sempre me assustava um pouco. Isso mudou quando, depois de um episódio particularmente tenso da série, eu percebi que não poderia aguardar uma semana pra descobrir o que ia acontecer. Peguei o e-book no Kindle e comecei a ler.
Se o tamanho e a quantidade de páginas assusta qualquer um, a leitura não podia ter o efeito mais oposto. Outlander é um livro de leitura rápida, em que o leitor, ansioso pelo desenrolar dos acontecimentos, se vê incapaz de parar de ler. É impossível resumir decentemente a história de Outlander porque acontecem MUITAS coisas em um único livro - esse meu breve resumo aí no começo da resenha cobre 10, talvez 15 capítulos de história. Menos da metade. O que vem depois é ainda melhor e mais chocante, e parece que a autora nunca vai se cansar de te surpreender.
Eu escolhi ler o livro e inglês, e isso adicionou uma pequena dificuldade à leitura. Vou confessar que, apesar da minha fluência, Outlander não é dos livros mais fáceis que já li em outro idioma; tanto pela linguagem um pouco mais rebuscada, quanto pelos sotaques impressos na forma de se ler alguns diálogos, encontrei aqui e ali alguns impasses que às vezes me obrigavam a ver a coisa mais pelo contexto do que por uma real compreensão do texto. Mesmo assim, acho que não deixei passar nada de importante, e acho que fiquei um pouquinho mais fluente em escocês do que era até então =P
Os personagens são uma montanha russa à parte. Sendo, em grande parte, os responsáveis pelo meu amor súbito à série, e então ao livro, durante a narrativa eles se provaram mais reais e merecedores deste amor do que eu imaginava. É comum, em qualquer obra literária, a gente se deparar com personagens perfeitos, até constantes - íntegros e bonzinhos que nunca saem da linha, ou maus e cruéis que estão constantemente atormentando a vida de todo mundo, e até mesmo aquele meio termo um tanto apagado que parece que nem anda, nem desocupa a fila. Os personagens de Outlander parecem não seguir nenhuma regra imaginável pra criação de personagens; eles são inconstantes, bons, maus, suspeitos, volúveis, tem altos e baixos como qualquer ser humano normal. Não dá pra amar nem odiar nenhum deles 100% do tempo - até o Jamie, que encheu meu coração de suspiros e amor, teve momentos em que eu não apenas o odiei, como desejei que algo ruim acontecesse a ele. Esse tipo de reação não é comum em qualquer leitura, e acho que é, em grande parte, o que torna Outlander um livro tão incrível: ele é imprevisível, e as suas reações variam de acordo. Quando chega ao final, se você ama algum personagem, você ama sabendo de todos os defeitos hediondos. E isso faz muita diferença.
No fim do dia, Outlander é o tipo de livro que você recomenda pra todo mundo. O tipo de livro que você abraça quando termina, e se pergunta se, algum dia, você terá coragem pra ler outra coisa de novo.
AAAA Siriani!
ResponderExcluirEsse livro deixa qualquer um fora do normal. O Jamie é muito sacana HUSHUSHUHS a gnt adora o personagem, mas daí ele faz uma merda gigantescaaa, mas logo depois ele volta a ser o que era antes e você fica: perdooa ou não?
Diana é ruim T_T ela faz os leitores sofrerem demais. Eu preciso da continuação pra ontem T_T
Sempre quis ler esse livro. Nunca fui atrás desse livro hahaha E das vezes que olhei, o valor dele tava oh, ridículo de caro, então nem levei em consideração comprar. =(
ResponderExcluirMas a curiosidade literária tá me corroendo desde que lançaram a série e as pessoas tão pavoneando ele por aí *-* Vou acabar comprando...
Bjsss
Blair
http://arabesqueando.blogspot.com.br/
Aaaaaaaaaaaa Larissa, surtando aqui com sua resenha que além de muito bem escrita, passa os sentimentos de uma forma tão real e encantadora que se eu tivesse o livro perto de mim agora começaria a ler antes mesmo de conseguir terminar esse comentário, depois que acabar aqui to indo comprar ele em uma loja online. Dou graças a Deus pela série ter entrado na minha vida, porque faz um tempão que não ficava tão viciada e fixada em algo e FAZ MUITO TEMPO que não tinha um crush tão grande por um personagem! Jamie, meu amor <3
ResponderExcluirApesar do meu receio que a leitura possa estragar meu relacionamento com a sério, até porque por mais que eles tentem ser fiel sempre acabam mudando algo, li algumas cenas aleatórias na versão online e realmente só nesses trechos pude ver o quanto o domínio da autora precisa ser grande para tecer uma trama tão complexa e o quanto o livro é tão apaixonante quanto a série de tv! E acho que um dos pontos fortes da trama, que vejo semelhança com a narrativa do George Martin, é a dualidade dos personagens como você bem destacou! Afinal, ninguém gosta daquele personagem certinho o tempo todo! Você pode odiá-lo por um momento, mas depois vai amá-lo ainda mais. E acho que por acaso uma das cenas que li sobre o Jamie me fez entender o porquê você o odiou, eu também queria matá-lo em determinada parte. Mas pelo que vi na série até agora o Dougal ganha como personagem cinza: bom, mau, mau bom. Primeiro eu penso que ele vai aprontar algo e depois ele está na verdade ajudando, vai entender hahaha <3
E apesar de o Jamie ter meu coração só pra ele preciso admitir o quanto admiro e gosto da Claire, acho ela uma personagem sensacional, espero que no livro ela seja parecida no modo como vem sendo retratada na série!
Bom, vou ir lá comprar meu livro, beijoooooos :3
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