Série: As Peças Infernais #2
Edição: 1
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501092694
Ano: 2013
Páginas: 406
Tradutor: Rita Sussekind
Sinopse: Tessa Gray não está sonhando. Nada do que aconteceu desde que saiu de Nova York para Londres — ser sequestrada pelas Irmãs Sombrias, perseguida por um exército mecânico, ser traída pelo próprio irmão e se apaixonar pela pessoa errada — foi fruto de sua imaginação. Mas talvez Tessa Gray, como ela mesma se reconhece, nem sequer exista. O Magistrado garante que ela não passa de uma invenção. Para entender o próprio passado e ter alguma chance de projetar seu futuro, primeiro Tessa precisa entender quem criou Axel Mortmain, também conhecido como Príncipe Mecânico.
Quinze dias após a invasão do Instituto de Londres, que deixou duas pessoas mortas e muitos feridos, Tessa Gray continua vivendo sob o teto dos Caçadores de Sombras, contando com o apoio de seus amigos - ou pelo menos de alguns deles. As coisas estão tão ruins com Will Herondale quanto poderiam estar, depois da pior separação de suas vidas. Tessa se sente terrivelmente magoada e acaba se aproximando ainda mais de Jem Carstairs.
Enquanto isso, Will busca ajuda em outro lugar. Ele e o feiticeiro Magnus Bane começam a trabalhar juntos, em segredo, para capturar um demônio que tem muito a responder para Will. Neste meio tempo, os caçadores de sombra se reúnem para avaliar os danos das últimas investidas desastrosas contra o Magistrado, e Charlotte Fairchild recebe um ultimato: ela tem quinze dias para captura-lo ou surgir com alguma informação relevante sobre o seu paradeiro, ou Benedict Lightwood tomará o Instituto dela.
Começa então uma caçada por informações que levará Tessa, Will e Jem para bailes de máscaras, emboscadas e até para outros Institutos. Mas quanto mais perto eles parecem chegar da verdade, mais longe se encontram de fato.
Comecei a ler Príncipe Mecânico numa madrugada de insônia. Eu não pretendia lê-lo até ter o livro físico, mas ele estava lá no Kindle, e eu não conseguia dormir mesmo... PUFT. Um dia inteiro sem dormir. Terminei na madrugada seguinte.
Desde que li o livro estou lutando pra encontrar o jeito certo de resenhá-lo. A parte ruim de fazer resenha sobre um livro que a gente gosta muito é que nenhuma palavra parece boa o bastante. Esse é o caso com Príncipe Mecânico. Eu posso pensar e pensar, e ainda não saber o que falar a respeito.
O livro segue o mesmo ritmo de seu antecessor (veja a resenha aqui), voraz e intenso. Equilibra cenas rápidas de ação com longos momentos de desenrolar da trama e desenvolvimento de personagens. E que desenvolvimento! Se eu já tinha ficado admirada, ao ler Anjo Mecânico, com a maturidade e a profundidade de todos eles, isso só aumentou. É como se a cada capítulo a gente abrisse uma camada nova dessas personas, e o mistério sobre quem eles são realmente nunca fosse acabar.
É em Príncipe Mecânico também que o lado amoroso da trama também se desenrola com maior propriedade. Se no primeiro volume tínhamos uma Tessa apaixonada por Will e carinhosa com Jem, neste a autora resolveu fincar a faca mais fundo, dividindo o coração da personagem até que o nosso próprio também estivesse ao meio. Se você não curte triângulos amorosos, vou te dizer o seguinte: eu também não gosto. E nem isso me impediu de sofrer, de amar, de chorar. Cassandra Clare conseguiu algo que eu julgava impossível até então - me deixar sem escolha. Lá pelo meio do livro, eu já sabia que não poderia suportar a ideia de um final em que ela ficasse com Will ou com Jem, pois pra que um seja feliz, o outro precisa sofrer. E isso é inaceitável. Cassandra elevou tanto todos os personagens no meu coração que não dá pra escolher.
No todo, Príncipe Mecânico me deixou com um rombo no coração e uma ressaca pesada. Não sei o que esperar do último livro da trilogia. Só sei que não vou superar essa série por muito tempo...
Seja bem vinda ao grupo dos sofredores por causa de TID. rs
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