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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

[ESPECIAL DE NATAL] Amigo Oculto


Por Chris Salles, Clara Savelli, Maria Raquel e Mel Geve



 Hoje é Natal! E até mesmo os personagens literários estão curtindo a festa. Então que tal se divertir com eles enquanto trocam presentes de amigo oculto?
  O que será que a Katniss de Jogos Vorazes daria? Será que Becky Bloom ganharia meias de presente? Bom, o Dobby com certeza ficaria muito feliz de receber qualquer coisa depois de toda a trabalheira que teve preparando a ceia... 





É uma honra começar esse amigo oculto! Eu tenho certeza que meu amigo oculto vai adorar meu presente. Meus presentes, na verdade. Talvez eu tenha passado um pouco da cota estabelecida... Er. Acontece, eu acho. Espero ganhar um presente a altura dos que estou dando, pois é uma ótima coleção esta aqui... Meu amigo oculto vai ficar tão feliz! (meu marido é que não vai gostar nem um pouquito quando vier a fatura do cartão, whateveeer).
- Meu amigo oculto gosta de meias! Assim sendo, comprei um monte delas para ele! Êêê! – digo, animada, esticando um saco digno de papai Noel na direção de Dobby. Ele mal abre um sorriso, esticando as mãos minúsculas na minha direção. – Tem de todas as cores, de todos os tipos, ¾, meia calça, colorida, com bolinhas... Vai arrasar, querido!

Ele puxa com dificuldade o saco para longe, me deixando com uma pseudo cara de tacho. Gente mal agradecida, viu! Hum. Parecia tão feliz por ter ganhado aquela meia encardida no filme, eu dou um enxoval de meias lindas e ele me despreza. VÁ ENTENDER essa raça estranha.


A Senhora Becky Bloom não entende o real significado das meias. Eu não quero um  milhão de meias, eu quero a liberdade. Eu quero meias de liberdade, não meias que me prendam a esse universo capitalista. De qualquer forma, elas são legais.. talvez eu possa dar uma para a Winky. Ela anda meio tristonha, tadinha.

 Mas o resto eu que vou vestir. Todo o resto.  Ao mesmo tempo. Uma em cima da outra.

- Bom, meu amigo secreto na verdade é uma amiga. Hehe. E eu queria falar que o presente dela foi feito por mim, com muito carinho Demorou muito pra pensar numa coisa que ela fosse gostar de verdade. - contei, antes de iniciar a tal da descrição - Enfim, ela é guerreira e muito corajosa. Revolucionária - que nem eu - e eu sei que ela gosta muito de passarinhos cantores. Hum... tordos, né?

- É a Katniss! - a Julieta exclamou, sorrindo.


Assenti com um sorriso constrangido, porque nós, elfos, não temos essa cultura estranha de trocar presentes.


Eu mesmo abri o pacote, para o espanto de todos. O choque foi ainda maior quando revelei o conteudo de seu interior, o que não fez o menor sentido.


- Então, Katniss, como eu sei o tanto que você ama os tordos, achei que você fosse gostar de ter vários perto de você, então eu fiz esse pulôver com penas deles. Eu próprio matei a maioria! - expliquei para as pessoas presentes, enquanto buscava uma reação nos olhos impenetráveis da garota mal-humorada.  - Eu espero que você goste, Senhora Katniss! Feliz Natal!


Ela não parecia muito contente, mas tampouco demostrou raiva ou tentou me matar, o que eu acho que é um bom sinal. Espero ter acertado o presente...




- Hum... Obrigada, Dobby. - agradeço, me aproximando com cuidado para pegar o presente. Ainda não estou confiante o suficiente que elfos domésticos não são apenas mais um novo tipo de Bestantes desenvolvido pela Capital, mas finjo estar confortável diante de sua presença. Por via das dúvidas, meu arco está a poucos passos de mim.  Minhas flechas prontas para voarem ao mínimo sinal de ameaça.

  -Bom... Eu nunca participei de um amigo oculto antes. No Distrito 12 não tínhamos dinheiro para comprar comida, quanto mais presentes. - digo um tanto melancólica.


  - Espero que a pessoa que eu tirei goste do presente, pois levei horas para consegui-lo e... e... Ou, é verdade. Eu tenho de falar sobre a pessoa certo? - hugh, sou péssima com palavras. Por que não consigo tem um terço do carisma de Peeta? - Tudo bem, vamos lá.... Não conheço a fundo meu amigo oculto. Só sei que o pai dela tem um palácio em um lugar bem distante de Panem (sorte dela) e ela tem uma avó que parece ter aprendido táticas de tortura com o Presidente Snow. Já adivinharam quem é?


Dobby aponta aos saltos para a princesa sentada na cadeira perto de mim. Seu vestido é tão deslumbrante que por um momento me questiono se não seria mais uma criação de Cinna.


 - Isso mesmo! É a Amélia Thermópolis! - finjo entusiasmo. A princesa se aproxima de mim um tanto relutante. Quando lhe estendo o pesado saco, ela faz uma careta de pavor. Não entendo sua reação. Qualquer pessoa do 12 estaria explodindo de felicidade ao receber um Peru como presente. Uma dádiva que alimentaria uma família por semanas. Além do mais, ainda fiz o favor de depená-lo, assim que o cacei, para poupá-la do trabalho.


Um peru. Um peru morto ainda por cima. Será que alguém contou para essa menina que eu sou vegetariana? Sério. O que raios eu vou fazer com esse pobre bichinho morto? Isso até parece aqueles encontros da realeza com os súditos (odeio essa palavra), que a vovó promove de tempos em tempos lá no palácio. Neles, os nossos súditos vêm até nós com seus queixumes e nós prometemos fazer alguma coisa para melhorar. Normalmente, acabamos ganhando presentes deles, por algum hábito estranho. A maior parte desses presentes é comida, mas acho que eu nunca ganhei um peru. Muito menos morto. Bom, tem primeira vez para tudo, eu acho.

- Err, muito obrigada Katniss... Seu vestido é lindo, mas será que você pode chegar para lá um pouco? Cadê o extintor de incêndio para qualquer eventualidade? Hehers... Enfim...


Quando eu fiquei sem o Michael naqueles fatídicos anos, acima de um pseudo novo amor (o menino que cata o milho do feijão não pode ser realmente classificado como amor, não importa quanto tempo nós tenhamos ficado juntos) e de amigos, o que mais me ajudou de verdade MESMO foi... Meu diário. Por isso, quando eu vi quem eu tinha tirado, logo disse para Fat Louie que essa pessoa merecia um diário tanto quanto eu – ou mais.


- Eu tirei uma pessoa sofredora que, por mais que tenha tentado nos convencer que já ama outra pessoa, tenho certeza que fará belíssimo uso do meu presente. – digo, esticando o pequeno embrulho na direção de Jacob. – E não se preocupe, Jake, tudo nessa vida passa. Até esse sentimento horrível de ser renegado! Feliz Natal!

Jacob pega o embrulho da minha mão com certo desânimo. Eu sinto um ímpeto de pedir desculpas, mas não me arrependo propriamente do que disse ou do que desejei. O assisto desembrulhar o diário - que nem de longe é tão lindo quanto os meus, mas foi o mais masculino que consegui achar – e balançar a cabeça. Ai, droga... Por que eu não tirei o Dobby? Seria tão mais fácil de agradar do que esse lobo (que graças a Deus hoje está vestido, porque senão Michael iria me matar)!




- É um lindo presente, Mia. - eu agradeço, por questão de educação. Mas a verdade é que é simplesmente impraticável levar um diário pra cima e pra baixo dado minha condição mutável. Já basta o bando de roupas que tenho de carregar na boca... Sem mencionar que, como nós lobos temos pensamento coletivo, a Alcateia sabe tudo o que se passa comigo. Então "segredo" é uma palavra quase inexistente entre os Quileutes.

  Mas é melhor eu continuar...Uau! Está muito quente aqui. Será que alguém se importaria se eu tirasse a blusa? Acho que não.

  Assim que me livro do pano terrivelmente quente, vejo a mulher que chamam de Becky desmaiar do outro lado da sala. Deve ser por causa do calor também.

  - Minha amiga secreta vem de uma família tradicional da Itália. Não conheço o país, embora uma amiga minha já tenha ido lá. -para salvar um sanguessuga que não a merecia, mas tudo bem. - Além disso, ela é muito apaixonada por um cara. -só espero que ela não se suicide como a Bella tentou.

- É a Julieta! - aponta Percy.

  Vou até ela e lhe presenteio. O embrulho metalizado é gritante e de mal gosto, mas só tínhamos esses nas lojas de Forks. Ao menos Julieta parece ter gostado do presente: um apanhador de sonhos.



Eu nunca tinha visto um pacote desses antes. Parece mágico, é um espelho de papel. Ok, um péssimo espelho, mas mesmo assim. Quando o abri,  foi com um sorriso enorme que disfarcei a minha reação: o que era aquilo?

Era um brinco... só que sem par... e com um cordão longo... Deveria ser algo dos Quileutes.

- É um apanhador de sonhos - alguém sussurrou ao meu lado.

- Aaah.. um apanhador de sonhos! - exclamei, falsamente eufórica.

- Você pendura na janela do seu quarto e impede que más energias entrem em sua vida, impede que você adoeça, faz seus sonhos se realizarem... É um amuleto da minha aldeia - Jacob explicou, esclarecendo o inusitado presente.

Foi neste momento que sorri de verdade. Seria incrível ter... um troço mágico desses. Talvez garantisse que eu ficasse perto de Romeu. Com ele nós certamente poderíamos ficar juntos...

- Julieta - Dobby chamou, interrompendo meus pensamentos de forma bruta - E o seu presente? É para quem?

- Ah, claro, claro! - concordei, sentindo minhas bochechas corarem - Havia me esquecido! Bom... eu não conheço minha amiga direito... Ela é meio misteriosa, eu acho. E muito bonita, e rica, e... é, eu não a conheço direito, mas queria que ela ganhasse algo que a fizesse feliz e lhe desse dicas no âmbito amoroso (caso ela precise, não sei, precisa?). Bom... - comecei a encarar minha amiga secreta, constrangida.

Os outros participantes olharam ao redor, e foi Mia quem entendeu tudo:

- É a Kat! - provavelmente porque era uma das únicas pessoas que ainda não tinha sido presenteada.

Assenti com um sorriso torto, antes que a mulher caminhasse até mim, para receber o envelope da Saraiva: um vale presente.

- Pode ser o cúmulo da falta de criatividade, mas quero que você o use para comprar um filme, ou um CD, ou um livro, que te dê dicas de relacionamento, ou compre alguma coisa bem romântica e linda! Feliz Natal!



- Ahn, obrigada Julieta. - Não sei o que vou fazer com isso. Nem sei o que é esse negócio de vale presente. Pra que serve? Normalmente nunca compro nada. Eu tenho o Hale. E coisas românticas? Talvez eu possa passar pra Gabrielle, acho que ela faria mais proveito disso do que eu.

Agradeço o presente, mas estou desesperada por ser quase uma das últimas. Hale está me esperando na porta, em seu conversível. Estamos de saída para uma missão. Fora que a Interpol está no meu encalço justamente por causa desse amigo oculto. Mas consegui despistá-los ao embarcar no De Gaulle, no jatinho particular do Hale. Gabrielle foi de grande utilidade nessa fuga.

- Meu amigo secreto parece gostar muito de coisas clássicas. Ele vive na correria, como eu, embora por motivos diferentes. Mas simpatizo muito com ele, já que nós dois vivemos sendo perseguidos! Ah, e ele tem uma família bem grande, cheia de meios irmãos!

- É o Percy, claro! - Aquela princesa de um país europeu diz animada. Acho que já fiz um trabalho no castelo dela. - Soube pela dica do irmão. Eu entendo muito de meio irmãos, o Rocky já está bem grandinho. Não tanto quanto o Tyson, mas...

- Sim, é o Percy. - Estou animada, mas não consigo parar de olhar no relógio. Isso já foi longe demais. - Seu presente é grande demais pra te entregar, então eu deixei perto da porta.

Aponto para o lugar, onde algo bem grande se esconde por baixo de um lençol branco. Vou até lá e tiro o lençol de um jeito dramático.

Não espero para ver a reação dele e saio de fininho quando todos estão boquiabertos com meu presente. Sinceramente, acho que foi o melhor até agora. Espero que ele goste.

Foi difícil tirar a Vênus de Milo do Louvre.


Uma estátua. Aliás, A estátua. Como ela pôde roubar isso? Eu não tenho utilidade para a Vênus do Mamilo. E imagine só tanto que eu ouvirei do Gabe Cheiroso quando aparecer com isso em casa! Pensando bem, ele vai tentar apostá-la numa partida de pôquer qualquer com os amigos cheirosos dele.

Meus Deuses! Que problemão que essa estátua me trará! Preciso devolver esse raio de presente antes que Afrodite venha causar para o meu lado... Eu estou feliz com a Annabeth e não quero que ela mude isso numa vingancinha besta.

Hum, talvez eu possa deixar no Chalé de Afrodite, no Acampamento Meio-Sangue e pronto. É, é uma boa providência.

- Bom, meu amigo secreto é o Jace. - silêncio constrangedor - Ups! Perdão. Não era para falar. Foi um acidente. Posso recomeçar?  - perguntei para todos, tentando corrigir meu erro. Becky Bloom assentiu - Meu amigo secreto é um Caçador de Sombras. Eita! Não podia falar também? - o rapaz emburrado, fez que não. - Não tenho o que falar de você, então. - reclamei - Ah, olha, tá aqui seu presente, não sei brincar disso, que saco. - completei, antes de jogar-lhe o embrulho comprido, pesado e mal embrulhando, e sentar voando no meu lugar - Eu só espero que você não use essa espada para me matar agora. - você pode até tentar, loirão arrogante, mas duvido que consiga. Ainda mais com a Contracorrente caneta no meu bolso.

Ele parecia meio bravo, mas provavelmente a Névoa impedirá todo mundo de entender o que aconteceu. Na verdade, Becky, Mia, Julieta, Jacob e o elfo - que talvez seja um monstro e precise ser eliminado - acham que eu entreguei um espeto de churrasco ao meu amigo secreto.  Melhor assim, acho.


- Valeu cara! - Curti mesmo o presente dele, embora ache que não vá usar. Provavelmente vai pra minha coleção de armas.

Estou me sentindo um pouco mal nesse lugar. Cheio de mundanos. Não consigo me lembrar de como resolvi participar disso. Pensando bem, não consigo MESMO. Será que fui sequestrado por algum demônio e vim parar aqui? Não tem como, eu teria sabido.

Isso é fruto de Valentim, tenho certeza!

Mas pude bater um papo com esse tal de Percy. Não sou só eu que tenho problemas familiares, pelo jeito.

Olho o presente embrulhado em minha mão. Me lembro então que foi a Clary que me convenceu a isso. Disse que eu tinha que fazer mais atividades mundanas...

- Bom, minha amiga secreta é ruiva, igual uma pessoa que eu tenho uma espécie de... relacionamento?

- Relacionamento? Como uma namorada? Que romântico! - Julieta suspira. Não respondo e faço uma cara brava para ela. Desvia o olhar e não olha mais para mim.

- É a Becky, a única que sobrou. - Katniss responde, provavelmente impaciente para sentar na mesa e comermos. Faz tempo que está olhando à toda hora para a ceia.

Entrego o embrulho para ela. É algo pequeno, mas muito valioso. Na verdade, foi Clary quem escolheu.
Provavelmente vai ser muito útil para a ruiva, como foi para Clary.

Ela desembrulha as luvas roxas e faz uma cara surpresa. Acho que ela gostou mesmo.


Luvas. Luvas de borracha. Alguém me diz porque raios esse garoto que
fica por aí sorrindo como se fosse o novo Brad Pitt me deu LUVAS DE BORRACHA? Eu pareço alguém que usa tal apetrecho? Será que é a mais nova moda em Paris e eu estou POR FORA? Impossível. IMPOSSÍVEL. Eu nunca estou por fora. E Paris nunca lançaria uma moda tão deplorável. E elas não combinam com NADA. COM NADA! Ai meu Jesus, onde foi que eu me meti?

- Obrigada Jace. - digo, pois afinal não vou sair da minha pose e do meu salto só porque alguns seres humanos, isso se ele for um ser humano, não tem o mesmo bom gosto que eu tenho. Fiquei um dia inteiro procurando todo o tipo de meias para o Dobby, porque afinal, eu sabia que seria de agrado dele. Agora, esse ser acha que UMA LUVA DE BORRACHA seria de meu agrado POR QUÊ? Devo ficar preocupada com isso? - Tenho certeza que essas luvas de borracha serão muito úteis na minha vida.

Não sorrio, porque falsidade tem limite. Ele, no entanto, sorri. Ele é até bonitinho quando sorri, o que me faz quase ter inveja da menina com quem ele tem - ou não tem, sei lá - um envolvimento amoroso. Talvez, se ele tirasse a camisa como o Jacob fez eu até conseguiria achar essas luvas de borracha minimamente atrativas. Talvez. Isso iria depender mais dele do que de mim. Mas não contem para o meu marido. Eu te amo, querido!

Um pouco aliviada por ter finalmente terminado esse amigo oculto, busco elevar minha voz por cima das conversas paralelas para convidar os presentes para nos juntarmos em volta da linda mesa que preparei e cearmos juntos. Quando finalmente consigo fazer com que todos se calem, não consigo terminar meu discurso.

- Tendo em vista que já se findou o amigo oculto, gostaria de convidar a todos, como anfitriã, para que se direcionem para a mesa onde poderemos degustar nossa linda, cheirosa, gostosa e maravilhosa... - é nesse momento que as coisas fogem do controle. Dobby, com aquelas perninhas finas, saí correndo na frente de todo mundo na direção da mesa. Num mundo ideal, todos iriam rir da reação infundada do ser estranho que gosta de meias e esperar que eu terminasse o discurso, antes de se dirigir amigavelmente na direção da mesa. No entanto, o que acontece é que todos levantam correndo e se apressam em segui-lo. Julieta, segurando a calda do vestido longo é uma das primeiras. Percy e Jace se acotovelam pelo caminho e eu fico sem saber se foi um acidente ou não. Mia se faz de chocada, mas também levanta o vestido e apressa o passo, provavelmente querendo saber se haveria lugar para seu presente na mesa. Dou um suspiro para o espaço vazio antes de completar meu discurso. - Ceia.

Luvas de borracha. Ainda é nisso que eu estou pensando quando ando na direção de todos, já devidamente alocados, procurando um lugar vazio. Luvas de borracha. Eu continuo pensando nelas quando consigo arrumar um lugar perto de Percy e Julieta. Os dois estão conversando e, só quando eu me sento, consigo ouvir qual é o teor do assunto. Ele está tentando explicá-la o que é um cartão de crédito.

- É como se fosse um dinheiro... Só que é em forma de cartão magnético.

- Cartão o quê? Magnânimo?

Eu me permito rir por um momento, esquecendo sobre meu miserável presente. No momento seguinte, ele volta a minha mente e eu rio de novo, dessa fez genuinamente feliz... Porque encontrei uma utilidade para tal presente!!! As luvas serão perfeitamente ÚTEIS quando eu for descongelar os meus cartões do freezer!!! Não vou nem descascar as unhas, nem morrer de hipotermia! Jace, aquele safadinho, aposto que pensou nisso quando me deu essas lindas luvas.

- Queridos. - levanto minha voz de novo, muito mais contente. Apesar de poucos me darem atenção, falo mesmo assim, o mais alto que posso. - Um feliz Natal para todos vocês, independente de raça, credo ou história. Espero que neste Natal, muitas pessoas tenham ganhado nossos livros!

Eles finalmente me ouvem, levantando as taças e fazendo uma espécie de brinde, com animação. Não sei se por causa da possibilidade de nos tornarmos mais famosos do que nós já somos ou por causa da comida.
Provavelmente por causa da comida.






Pegamos emprestado:
 - Dobby, personagem de Harry Potter, da J. K. Rowling
 - Jace, personagem da série Os Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare
 - Becky Bloom, personagem de Becky Blomm, de Sophie Kinsella. 
 - Katniss, personagem de Jogos Vorazes, de Suzanne Collins. 
 - Percy Jackson, personagem de Percy Jackson, de Rick Riordan. 
 - Mia Thermópolis, personagem de O Diário da Princesa, de Meg Cabot. 
 - Julieta, personagem de Romeu e Julieta, de William Shakespeare.
 - Katarina, personagem de Ladrões de Elite, de Ally Carter.


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7 comentários:

  1. gente ficou muito muito muito legal!

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  2. genial esse post, parabéns meninas! *---------*

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  3. hahaha! Adoreeei! to rindo até agora! Olha que eu queria ganhar um presente da Kat, viu? quem sabe ela me roubaria a monalisa! haha

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  4. Mesmo o presente pesando toneladas isso não é problema para a Kat. hahahaah E ri horrores com o Percy tirando o Jace.

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