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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

[CONTO DO FIM DO MUNDO] A história da manhã do dia 22


 FALTA UMA SEMANA PARA O FIM DO MUNDO!
Você é daquelas pessoas que gosta de fazer lista para tudo? Lista para o mercado, lista de presentes, lista de afazeres, lista de livros, lista de namorados? Será que se você achasse que o mundo ia de fato acabar no dia 21 de Dezembro você faria uma lista de todas as coisas que você precisa fazer antes de terminar sua vida terrestre? A Laura, protagonista do conto de hoje tinha uma, mas as coisas não deram lá muito certo...





A história da manhã do dia 22 

- Sabe o que é, seu Deus? – perguntou Laura, enrolando o cabelo nos dedos. – Eu não queria morrer sem ter tido uma vida completa.
- Sei. Isto porque você acreditava de fato que o mundo iria acabar dia 21... – disse Deus, sentado em seu trono resplandecente. Ele tinha uma expressão impassível frente aquela jovem garota que tentava justificar seus erros na Terra. – E um dos critérios fundamentais para se ter uma vida completa é fugir de casa?
- No meu caso sim. Minha mãe queria passar o último dia de nossas vidas, sentada em volta da mesa lendo a Bíblia e orando por misericórdia. – ela revirou os olhos, antes de ver a expressão desapontada de Deus. – Quer dizer, nada contra ler a Bíblia e rezar por misericórdia. Aliás, muito pelo contrário. Misericórdia é uma coisa linda, uma benção.
Foi a vez de Deus revirar os olhos, antes de fazer as devidas anotações em seu bloco. De todos os julgamentos de valor que tinha feito por toda a eternidade, este era um dos mais interessantes. A começar pelo jeito como essa menina apareceu na fila do céu na manhã do dia 22 de Dezembro de 2012, quase matando do coração o bom porteiro Pedro (isso se ele já não estivesse morto).
- Então tenha a bondade de me dizer, minha filha, como fugir de casa para não passar seu último dia na Terra rezando terminou com você chegando aqui nos portões do Paraíso sem roupas?
A menina deu um daqueles sorrisos laterais, típicos de quem está envergonhada de dizer o que precisa. Arrumou-se na túnica que lhe foi cedida para tampar a nudez e levantou os olhos a Deus, antes de responder:
- Tudo começou quando eu fui direto para um bar perto da minha casa. Mas era bar mesmo, hein Deus, não era boteco não. Chegando lá, eu angariei algumas pessoas que queriam jogar poker comigo. Uma das coisas da minha lista era jogar poker.
- Poker, minha filha? Ao menos você sabe jogar poker?
- Ok Deus, você venceu, era strip poker, tá legal? Desculpa, eu sei que é contra as leis divinas, mas eu via todo mundo falando disso e queria tentar. E não, eu não sei jogar poker...
- O que explica como você perdeu suas roupas, suponho?
- Ih não Deus, tá boiando você. Cadê seus poderes de onipresença e onisciência e ornitorrinco?
Deus levou às mãos a cabeça, encarando aquela adolescente na sua frente. Teoricamente, com a idade que tinha, quase 17, não era para ter aquela mentalidade. A pior fase humana ia dos 12 aos 16, mas Deus começou a achar que talvez a daquela menina fosse infinita.
- Minha filha, eu sei de tudo. O que estou tentando fazer é dar uma chance de você se justificar. Caso não queira, posso apertar o botão vermelho e chamar a milícia dos anjos para concertar esse erro de trâmite.
- Erro de trâmite? – Laura questionou. – O que quer dizer?
- Erro de trâmite é o que acontece quando chega alguém aqui que não deveria estar aqui, mas sim em outro lugar, alguns andares abaixo. – Deus pacientemente explicou.
- O senhor quer dizer o infern...
- Prosseguindo... – Deus interrompeu. Aquela palavra não podia ser dita no mais alto dos céus. – Se não foi com o strip poker, como foi que você acabou vindo parar aqui nua como Eva?
- Sabe como é, Deus... Depois do strip poker, as pessoas que eu conheci no bar e que estavam tão convencidas do fim do mundo como eu, me convenceram a ir para uma boate. Como você deve saber eu não tenho idade para entrar legalmente em uma, mas, como era fim do mundo, ninguém estava ligando se você tinha 89 ou 8 na hora de entrar.
- Entendo... E o que aconteceu lá dentro?
- Outra coisa que estava na minha lista era me embebedar até esquecer meu nome. – Laura comentou, baixando os olhos. Estava condenada ao mármore do inferno, sabia disso. – E fazer isso, juntamente com a excitação provocada pelo strip poker, me convenceu de que era uma boa ideia fazer um novo strip. Sozinha. Em cima da mesa da boate.
O ruim de ser Deus nos momentos que há uma narrativa como esta é que não há ninguém para ser chamado. Quando os humanos estão em maus lençóis, rogam logo pelo auxílio divino, mas chamar a si mesmo parecia narcisista demais para Deus. Então ele simplesmente recostou-se melhor no trono, arrumou o bloquinho e disse:
- Então foi assim que você acabou aqui sem roupas?
- Errr, não exatamente. – Laura corrigiu. – No momento em que eu estava alucinada sobre a mesa da boate, um grupo policial bateu no lugar. Eu deveria ter percebido quando o som acabou, mas como não sabia nem meu nome, continuei dançando animadamente. Daí eu não sei direito o que aconteceu, mas sei que devo ter acabado desacatando algum dos policiais que veio me tirar de cima da mesa.
- Entendo... Não lembra mesmo?
- Não realmente... Talvez eu tenha dito alguma coisa sobre ele ser um mal amado, ridículo, que não tinha nada melhor para fazer no último dia do mundo que não prender jovens alegres que queiram aproveitar até o último minuto. Mas eu não me lembro. Pelo menos eu me lembro do meu nome agora. Talvez eu também tenha feito “peitinho” no homem. Uma das coisas da minha lista era fazer peitinho em alguma autoridade.
- E depois, filha minha? O que aconteceu depois?
- O que aconteceu depois é que eu fui presa. Mesmo que eu tenha tentado de todas as maneiras convencer o policial de que eu não podia ser presa, porque não queria passar o final da minha vida terrestre dentro de uma jaula. No entanto, nenhum dos meus argumentos convenceu o policial.
- Por argumentos você quer dizer suborno? – perguntou Deus interessado. Aquilo estava cada vez mais intrigante.
- Exatament... Quer dizer, claro que não. Eu estava tentando convence-lo com meus belos argumentos e minha ótima dialética.
- Sei. – Deus sacudiu a cabeça e Laura abaixou a dela, ciente de que era mesmo um caso perdido. Seja lá como ela tivesse morrido, o final da história a levaria para baixo... – Talvez caiba que eu aqui acrescente um toque do meu poder de “ornitorrinco”, como você mesma disse. – Deus brincou. – Você sabia que uma das pessoas presentes no bar filmou você falando com o policial e que, agora, você é uma celebridade na internet?
Laura deixou o queixo cair, chocada. Queria gritar valei-me Deus, mas não parecia ser propício, uma vez que ela estava ali, de frente pro próprio. Ao invés disso, se recompôs e, estreitando os olhos, disse para ele:
- Deus, eu quero danos morais. É um absurdo que você coloque essa ideia de fim do mundo na cabeça dos humanos e depois simplesmente resolva que não vai acabar com o mundo coisa nenhuma! Ora essa! Eu planejei todo o fim da minha vida e não foi realmente o fim!
- Na verdade foi... – Deus disse, referindo-se ao fato de que apesar do mundo não ter acabado, Laura tinha de fato morrido. – Mas prosseguindo, minha filha, sua história muito se alonga, eu ainda tenho uma porção de audiências hoje.
- Então... Eu só fiquei na prisão por algumas horas. Uma ou no máximo duas. Lá pelas tantas entrou na delegacia um amigo meu dos tempos de jardim de infância por quem meu eu infantil tinha uma paixão platônica. Eu não o via há mais de 10 anos, mas ele me reconheceu mesmo assim. Eu só precisei de 5 minutos de conversa para convencê-lo de que eu era inocente e ele me liberar.
- Só de cinco minutos de conversa?
- Seu ornitorrinco funciona mesmo, hein? Cruzes. – Laura respondeu. – 5 minutos de conversa, mais uns 15 de agarração no fundo da jaulinha da prisão. Mas eu nem achei ruim. É deveras interessante agarrar um amor platônico e isso, inclusive, estava na minha lista.
- E as outras coisas, estavam?
- Não estavam não, Deus. No entanto, foi tudo ficando tão legal que eu fui fazendo emendas no decorrer do processo. – Laura assumiu. – Inclusive, eu precisava adicionar essa parte do vídeo da internet lá.
- E esse seu amigo de infância não foi o último homem da sua vida, foi minha filha? – Deus a interrompeu.
Laura baixou a cabeça de novo.
- Po Deus, super desconfortável falar disso assim para você abertamente, né, aff... – continuou de cabeça baixada para terminar a narração. – Não, não foi o único. Na minha lista tinha agarrar um desconhecido na rua, que foi a primeira coisa que eu fiz quando saí da prisão. Claro que esperei passar um cara bem bonitinho porque se era pra fazer loucura, eu tinha que fazer bem feito.
- Entendo... E o que você fez com esse cara?
- Deus. Por. Favor. Não. Precisamos. Entrar. Nesse. Mérito.
- Entendi... A mesma coisa que Adão e Eva... Entendi. – Deus virou mais uma folha de seu bloquinho de anotações. Ferrada. Laura só conseguia pensar que estava ferrada.
- O problema é que depois de tudo, quando nós ainda estávamos na casa dele, a porta do quarto abriu e era a namorada dele. Claro que eu achei isso bom na hora, porque uma das coisas na minha lista era roubar o namorado de alguém. No entanto, quando a garota veio com a mão estendida na minha direção, mudei de ideia. A sorte foi que eu me lembrei de outro item da minha lista, onde eu pretendia me fingir de estrangeira e falar um idioma que não existe. Que foi o que eu fiz.
- Você inventou um idioma para que a namorada do menino com quem você tinha cometido o pecado carnal não pudesse bater em você?
- Mais ou menos isso. Ela ficou atordoada tempo suficiente para eu sair pela porta e voar escada abaixo. – Laura confirmou. – Continuando para não gastar o tempo do senhor, que deve ser muito requerido e querido aqui no céu, graças a sua generosidade e bondade e beleza e magnificência...
- Prosseguindo... – Deus interrompeu a bajulação.
- Saindo da casa do garoto, eu parei num salão e pintei meu cabelo de rosa choque. Cinco minutos depois, voltei e mandei-o descolorir para esse tom de loiro que aqui estou ostentando. – Laura apontou para os cabelos. – Eu nunca tinha pintado o cabelo antes e queria saber como seria ser loira antes que eu não tivesse mais tempo. Saindo de lá, fui direto fazer uma tatuagem. Essa aqui ó.
Laura virou de costas e abaixou um pouco a túnica, para mostrar para Deus os dizeres “Live and let die” tatuados no ombro direito.
- Eu queria compor uma música e tatuar um pedaço dela. Compor uma música estava na minha lista, mas como eu não consegui, acabei resolvendo roubar uma do Paul McCartney mesmo. Minha música nunca ia ser melhor que as dele de qualquer maneira.
- Acho que vou ter que encerrar a sessão... – Deus comentou, preocupado com o tardar da hora. – Mas eu realmente quero saber o desfecho disso.
- Não, é rápido, eu juro. Uma das últimas coisas da minha lista era viajar sozinha. Como eu não podia ir pra muito longe devido ao curto tempo, procurei juntar a viagem com a outra coisa da minha lista, que era pular de bungie jumpie. Depois de achar um lugar na cidade que tivesse o bungie jumpie, considerei cruzar a cidade de um lado para o outro em uma hora e meia em um ônibus como uma viagem solitária. Então eu pulei. Esse é o fim.
- Isso não explica como você apareceu aqui hoje de manhã sem roupas.
- Explica sim, porque quando eu pulei o sol estava nascendo.
- E a parte do sem roupas?
- Ah é... É que a minha meta na lista era pular de Bungie Jumpie... Pelada...
Deus levou às mãos a cabeça de novo. Ele realmente precisava sentar na beira do mar e revisar toda a estruturação cerebral humana, porque ela deve estar sofrendo alguma mutação absurda que levava seres humanos perfeitos a acabar tão mentalmente instáveis quanto essa garota a quem julgava.
- Antes de encerrar o julgamento... Tinha mais alguma coisa na sua lista?
- Tinha. – Laura respondeu.
- O que?
- Duas coisas que eu nunca ia conseguir fazer num espaço tão curto de tempo, se não consegui nem em dezessete anos.
- O que?
Laura levantou os olhos para Deus de novo. Ele os encarou de volta para perceber que estavam cheios de lágrimas. Era triste saber que agora ia queimar no mármore do inferno e nunca iria conseguir chegar na parte que ela mais queria da lista.
- Encontrar um amor e dizer “eu te amo”, sendo sincera. – pigarreou, tentando engolir o choro. – Acho que nunca vou conseguir completar a lista no fim das contas, não é mesmo?
Deus olhou com bondade para aquela menina. Desvirtuada, com certeza. Louca, provavelmente. Entretanto, aqueles dois pequenos detalhes na sua lista mudavam tudo... Ele não fazia aquilo muitas vezes, mas queria que Laura pudesse completar sua lista. Queria que ela conseguisse alcançar as duas coisas que realmente valiam a pena nela. Por isso, sorriu para ela e disse:
- Agora, feche os olhos.
- O senhor vai me mandar pro inferno? Deus, por favor, não faz isso. Eu sou boa bem lá no fundo do coração, usa seu ornitorrinco para perceber!
- Laura. – Deus chamou com serenidade. – Confie em Deus.
Laura olhou temerosa pela última vez na direção daquela figura divina, personificada em um homem luminoso e então fechou os olhos, sentindo as mãos tremerem. Foi envolta em um redemoinho de força surreal, carregando todas as nuvens onde estava ocorrendo o julgamento.
Quando abriu os olhos novamente, Laura enxergou um quarto branco. A primeira coisa que reparou foi que tinha tubos e agulhas conectados em si mesma. A segunda coisa que reparou foi em um rapaz todo vestido de branco, que a encarava com curiosidade.
- Olá. – disse ele. – Finalmente acordou!
- Quem é você? Onde eu estou? O que aconteceu comigo?
- Calma... Eu sou seu médico, você está no hospital porque sofreu uma queda da corda do bungie jumpie que pulava ontem! É um milagre que você tenha sobrevivido...
Milagre. Deus, aquele malandrinho! Laura tentou balbuciar alguma coisa, mas seu médico colocou os dedos sobre seus lábios, dizendo que ela ainda estava muito debilitada para se esforçar.
A maneira como ele sorriu quando falou isso e a reação do corpo de Laura ao toque do doutor a fizeram acreditar, que Deus a perdoasse, ela iria voltar a jogar strip poker muito em breve. Mas dessa vez só em dupla. Deus entenderia.

Fim.

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35 comentários:

  1. Respostas
    1. 8| PÁRA COM ISSO, MUÍE! Seus contos tem brilho *O* Eu posso ver com meus olhos de água u_u /mexe com óculos/

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  2. Adoreeeeei!! amo os contos da clara

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  3. Que conto fofo! Saudades de ler coisas suas, Clara :)

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    1. saudades de ler coisas suas também, mulher! E seus livros prontos, CADÊ NA MINHA MÃO?

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  4. Ameei! *---*
    Só por ser seu eu já sabia que seria ótimo, sou super fã das suas escritas, e, claro, este conto provou mais uma vez o quanto você é uma diva *-*
    Ri, me diverti, me identifiquei com o jeito atrapalhado da personagem... Foi super perfeitinho, Clara *ooo*

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    1. Nooossa, foi muito difícil escrever isso, ainda mais em pouco espaço, hahaha. Originalmente tinha pensado em fazer uma adaptação do meu projeto de livro pro fim do mundo, mas ele não tem nada a ver com esse conto, kkkkkkkkkkkkkk. Adaptar um livro, ainda mais quando ele é cheio de detalhes prum conto é muito mais difícil do que eu pensava.

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  5. Clara, adorei seu conto *--* muito criativo, e sua narrativa é muito boa... enquanto eu lia, conseguia até ver o conto dentro de um livro :D

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  6. Claaaaah :D
    Amei, como sempre. Parabéns e posso falar com autoridade de quase primeira fã que você foi a melhor escolha pra estrear isso aqui. Quero mais ;*

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    1. ah may, sua lindinha. São 5 anos de quase primeira fã! (e eu era sua fã antes de você ser minha, fica a dica!)

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  7. Claara, eu gostei MUITO do conto!
    Ele é bem escrito e gostoso de ler ao mesmo tempo. Eu me diverti muito com ele.

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    1. valeu Dianaa! Foi penoso porém divertido escrevê-lo também! :PP

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  8. MUITO divertido Clara!
    Gostei bastante =)

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  9. Ornitorrinco!!

    Ri alto, váaaarias vezes! Muito fofo *-*

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  10. adoro seus contos, claritcha. muito fofinho! deu saudades da NRA.

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  11. Ri várias vezes lendo o conto, Clara! O ornitorrinco foi demais, mas as outras piadas não ficam atrás. O errinho das vírgulas incomodou um pouco, e a falta de circunflexo em um "o quê", também. Mas enfim, não sou entendedor de gramática e nós sabemos disso.
    Você me disse que escreveu o conto na correria, e isso explica diversos detalhes da agilidade do conto, mas eu acredito que, quando você tiver tempo, devesse voltar ao conto e trabalhá-lo com mais cuidado e alguns aspectos. É um bom original que você tem aqui!
    Seu talento é inegável, e isso é fora de discussão. Seu enredo jovem fez de você uma das preciosidades da NRA e você sabe bem disso! Ainda que este não seja seu melhor trabalho, me fez dar boas risadas e perceber você por detrás das linhas.
    O conto só precisa ser ajustado, mas nada que uma boa revisão não resolva. Talento você já tem!

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    1. A questão da agilidade também está relacionada ao fato das poucas laudas disponíveis! Não queria que ficasse um conto exaustivo ;) Mas valeu pelas dicas Doug. Com certeza com um pouco mais de tempo teria ficado melhorzinho, mas essa vida atolada não me permite deixar nada 100% por enquanto!

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  12. Perfeito como sempre *---*
    Quero muito algo seu na minha estante :/

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    1. Again, quem sabe um dia né? hahaha. Mas eu descobri que aquele livro que meu conto saiu ainda vende! Vou tentar comprar uns exemplares e aviso vocês qualquer coisa!!!!

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  13. Clara, chega a ser desanimador escrever depois que leio um conto desses porque percebo o tanto homérico que preciso melhorar.
    Você é incrível e sua escrita é leve, interessante e fluente. Esse conto vai para a coleção de "Contos Sensacionais da Clara Que Me Dão Invejinha"
    Amei, amei, amei.
    E amo personagens chamadas Laura. E amei o final. E vou parar porque tenho tendências puxa-saquistas.

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  14. Eu não consigo parar de rir! hahaha
    Muito boa essa ideia, Clara.
    E que fique dito: "Confie em Deus." =)

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    1. olha que essa ideia é velha, viu. Surgiu quando eu estava conversando com uma amiga, sobre o que a gente faria se o mundo tivesse acabando (claro que a gente não faria essas coisas cof)

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  15. Aaah meu Deus, amei esse conto! Que lindo :)
    Parabéns MESMO, ficou muito bom! Adorei.

    Beijos,
    Malu
    www.wordsbooksworlds.blogspot.com

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