Banner Submarino

domingo, 15 de dezembro de 2013

[DO BAÚ] Livros e contos memoráveis



Olá, nossos leitores NRAnianos! Faz algum tempo que nós, equipe da NOSSOS Romances Adolescentes, referenciamos algum dos trabalhos produzidos no seio da comunidade do orkut, os que ainda continuam presentes até os dias de hoje por meio de publicações e também pela memória entre os estipulados 4.800 integrantes da comunidade neste ano (2013). Nesta semana de aniversário da NRA, a gente não poderia deixar de relembrar de algumas dessas histórias que conseguiram nos marcar! Também convidamos a aqueles que foram ou que são integrantes da comunidade que, após este post, possam compartilhar conosco as suas impressões destas histórias, como também as das que não pudermos citar por aqui.
Então, vamos começar? Estão curiosos para saber do que vamos falar? Continuem conosco!



LIVROS E CONTOS MEMORÁVEIS

 Lucie Fernandes

E aí, galerinha, beleza com todo mundo?
Essa decisão é muito difícil pra eu fazer. Isso porque acompanhei a NOSSOS Romances Adolescentes, tanto como leitora fantasma ou como escritora/leitora, durante bastante tempo e acho que posso chutar que foi desde os meus 11 ou 12 anos que lia uma coisa ou outra no tempo vago que eu possuía. Foram histórias tanto de meus amigos colaboradores daqui do blog como também de outros que não são tão citados por aqui. Eu li muita, mas muita coisa mesmo pelo Orkut, no entanto agora só me remete alguns poucos.
O primeiro deles é um dos livros que posso considerar como um de meus favoritos, Dez Coisas, o primeiro de uma série que foi escrito pela Larissa Siriani em 2008. Ainda acho incrível como ela conseguiu, pelo menos (até onde lembro) até 2010, escrever tantos títulos de livros que conseguia terminar como também escrever alguns contos. A história se passava em San Diego (Califórnia) e era narrada sob o ponto de vista de Melody Schreiber, uma loira modelo profissional de dezessete anos que tem orgulho de pensar em si mesma como patricinha. O grande barato que achei em especial foi que a Melody é toda cheia de astúcia (honestamente, acho que ela seria uma boa sonserina), acrescentando algo a mais no que as pessoas chegam a estereotipar nas personagens dessa 'tribo social', além de ter seus próprios conflitos (como todo ser humano) e também ter lá seus afetos. 
Ela é a líder das mais poderosas de sua escola, cujo grupo se chama 'Sereias', em qual se incluí suas seguintes amigas: Hilary Louis, sua negra melhor amiga e atriz profissional; Nicole Hillman, morena que faz parte do jornal da escola (meu comentário inútil: JORNALISTAS *O* /jornalista também); Agatha French, ruiva temperamental com sotaque de francês forçado e que faz coral; Cameron Troy, tiete da Melody e escrava de suas vontades. Há um rapaz (que, por sinal, é muito fofo) por quem ela se interessa, J.J. Tyler, quem por acaso é irmão de uma menina que quer muito ser uma 'Sereia' (Layla, mas as cinco não gostam dela). Também tem a irmãzinha de Melody, a geek Melanie, quem a Sereia-mor antecipa como sua sucessora.
Dentro da história e da narrativa, achei legal também que a escrita da Larissa era (e ainda é) bem medida, de forma que possamos sutilmente ter umas características do psicológico e do emocional da Melody, uma noção das relações dela, as descrições e as ações dos outro personagens e... Claro, um bom humor :)

"- Cameron, será que você poderia pegar mais um Latte gelado pra mim?
- Claro, claro. Com açúcar?
Olhei pras minhas amigas quase tão perfeitas quanto eu e dei risada. Como era de se esperar, elas me acompanharam.
- Cameron, olhe pra mim. - pedi. Ela piscou os olhinhos brilhantes e esverdeados para mim, com aquele costumeiro ar de admiração e devoção completos.
- Sim.
- Você realmente acha que eu seria assim... - e balancei os quadris - Se eu tomasse o meu Latte com açúcar?
Cameron abriu a boca pra responder, e o meu sorriso desapareceu, sendo substituído por uma careta de desgosto.
- Esqueça. - e a dei um empurrãozinho com a ponta dos dedos - Suma da minha frente!
Cameron saiu, balançando os brincos de argola, a saia rosada esvoaçante e os cabelos cacheados e louros-obviamente-tingidos, enquanto eu e todas as outras quatro cruzávamos as pernas exatamente ao mesmo tempo e para a mesma direção. Suspirei.
- Como é difícil conseguir bons serviçais hoje em dia! - reclamei, pra ninguém em especial."
(Primeiro Capítulo de Dez Coisas; SIRIANI, Larissa)

Tem tanta coisa que poderia citar também da Larissa, mas Dez Coisas é o que mais lembro do passado. As Bruxas de Oxford (qual história era antes 'A Casa Azul') também, mas houve um post em que acredito que as meninas tenham falado muito o que eu penso sobre essa história, como também o livro que envolve vampiros, caçadores de vampiros, uma protagonista alcoólica e que tenta superar algumas coisas, bem como seu namorado (vampiro) adorável,  Vermelho Sangue. Mas o que me lembro mais é Dez Coisas por quê me lembro de surtar nos comentários a respeito, então fica Dez Coisas, haha.


Outra história que queria apontar, embora eu eu me lembre tanto (caramba, tenho 89% de amnésia quanto a coisas que li na NRA), é um dos macro contos divos da Dona Maria Eugênia Geve (a.k.a. Mel Geve), chamado de Margot Resolve que lembra bastante Brás Cubas pela história ser narrada por uma póstuma Maria Margarida Margot que se embora com um empregado chato-mas-fofinho empregado motoboy de Deus sem nome que ela nomeia de Angélico. Depois de um papo com ele (apesar de morta, ela tem lá seu carisma, algo que eu acredito que os narradores personagens da Mel tenham :3), ele a deixa para assistir a sua vida e através deste processo temos mais e mais pistas dos ocorridos que a levaram até a sua morte.
"- É, pode ser. Obrigada – olhei ao redor – já estamos na revisão da minha vida? – quis saber, olhando ao redor numa tentativa de reconhecer alguma coisa – A propósito, qual é seu nome?
- Não. E não tenho nome.
- Como assim você não tem nome?
- Eu sou só um funcionário, meu nome não importa. Aliás, nem eu sei se já tive um. Nome, eu digo. – lamentou.
- Angélico.
- O quê?

- Angélico. Você chama Angélico. Não existe esse negócio de não-ter-nome. Tudo tem um nome. E o seu é Angélico.
- Por que?
- Porque eu quis.
- Não. Se é assim, quero que meu nome seja Ricardo. – informou, enquanto dirigíamos por uma avenida movimentada.
- Não. É Angélico. – declarei.
- Ok, então agora eu chamo Angélico.
- Isso mesmo.
- A propósito, você me deve quinze reais. – ele informou, sério.
- Do quê?
- Do almoço, oras. Eu que paguei pela sua comida.
Levei a mão ao peito, fingindo me sentir insultada.
- Você nem ao menos perguntou se eu queria comer.
- Mortos são esfomeados, todo mundo sabe disso.
- Ah, claro.
"
(Margot Resolve; GEVE, Mel)
Tem outros autores que eu queria citar aqui, apesar de a) ou não terem mais seus tópicos na comunidade do orkut b) ou terem sumido faz um tempinho. Mas vou mencionar a Leila Labão (que era também conhecida na comunidade como Limão), uma garota com muito talento fazia uma série de contos e poemas. O que me cai mais na memória é um micro texto em que ela descreve o movimento de um liquidificador com uma estrutura que me recordou uma música. Não me lembro o nome. Mas quem souber, pode compartilhar a informação com a gente, ok? :)
Heróis de Aisling - GentilezaOutra escritora que eu me lembro é da Yume Sagara (pseudônimo da linda e fofa da Júlia S. Guimarães), quem ultimamente anda revisando uma das suas histórias de fantasia que já passaram pela NOSSOS Romances Adolescentes, a qual agora tem o título de 'Heroís de Aisling - Livro I: Gentileza'. Acho muito legal da escrita da Jubs é que é leve, mas ainda assim bem trabalhada e que carrega um humor sutil. Enfim, darei uma palhinha da sinopse e o link direto para vocês acessarem o livro no Wattpad (tem também no Nyah! Fanfiction :D).
Alice Rosa é uma garota. Apenas isso. Uma fraca e inocente garota que cresceu ouvindo ter sido abandonada pela mãe quando alguma coisa, alguma coisa sempre lhe dizia que tinha mais por detrás disso. Apenas uma garota que, mesmo aos 16 anos, encontra abrigo e conforto no mundo de sonhos que a acompanha desde a infância. Apenas uma garota. Mas a vida não é assim. Nunca é. Aisling, o fantástico mundo que povoa seus sonhos, chama por ela, necessita dela. Apenas Alice Rosa pode encontrar as peças que podem proteger o mundo de seus sonhos, e ela sai em uma jornada para descobrir não apenas que se refugiar é o mais fácil, mas também quem ela realmente é.
Outra história pela qual tenho grande apreço é a de Douglas Marques, o eterno escritor de obras de ficção científica bastante boas como a série de Nebulosa e a de Cartas de Siracusa. A obra que eu me refiro é o conto Poeira das Estrelas, uma história de um criminoso (Ian) que têm sob si um peso ao, durante um assalto, matar a jovem Katherine. Ele é julgado, preso, mas recebe uma proposta peculiar para obter sua liberdade...
"No entanto, aquele dia foi diferente. Foi especial. Ao invés de juntar-se aos outros presidiários com os quais Ian não conversava, o rapaz foi convidado a ir até a sala de reuniões da penitenciária. Algo estava prestes a acontecer, ele sabia.
Um homem de terno preto de tweed o recebeu, apertando sua mão enquanto sorria. Ian sentou-se, as algemas machucando seus tornozelos e punhos. A chuva chicoteava o vidro daquela sala, o homem sorrindo dentro dela, olhando para o macacão alaranjado de Ian.
Resume-se a conversa à apenas poucas sentenças.
― Tenho uma proposta ― o homem sorriu, sabendo que Ian aceitaria.
O réu apenas murmurou para que o homem prosseguisse.
― Você se livra da prisão perpétua se topar ser voluntário na Missão Virgo.
Ian murmurou palavras desconexas, resmungando que não sabia o que era tal missão. O homem explicou, apresentando-se como o diretor de tal missão

― É uma missão que não pode ser do conhecimento do público. Você será treinado por dois anos dentro dos locais designados pela NASA, saindo desta prisão infernal imediatamente. Sua missão será embarcar na nossa nave e, em trinta anos, percorrer todo o Sistema Solar coletando informações.
A boca de Ian escancarou-se.
― Você quer que… eu saia do Sistema Solar?
― E volte, por favor ― ele mesmo riu de sua piadinha infame. ― Você será lembrado pelos oficiais como o primeiro homem a sair do Sistema Solar.
Ian não queria reconhecimento, queria liberdade, ainda que fosse a liberdade com culpa.
― Em trinta anos estarei de volta, e livre?
― Exato.
Ian topou."
(Poeira das Estrelas; MARQUES, Douglas)
Como antepenúltima citação minha (caramba, minha parte tá enorme), tenho bem guardado na memória um certo conto super bacana da Cristiane Amabile Wartha (que é uma de minhas escritoras NRAnianas caseiras divas da minha pré-adolescência), Triângulo?!  que conta a história dos amigos de infância Marion, Aiden e Thomas. Em uma passagem como criança, os três compartilham um beijo, um ato que deixa impressões nos três quanto a seus sentimentos pelos outros. SIM, PELOS OUTROS: ao invés de muitas histórias, o romance é um triângulo mesmo: Thomas tem sentimentos por Aiden, Aiden tem sentimentos por Thomas, Marion tem sentimentos pelos dois E OS DOIS TEM SENTIMENTOS POR ELA (há!). É um tipo de relacionamento que acho um bocado interessante por ser diferente da tradicional e ainda por cima bem interessante a dinâmica. Sem falar na escrita da Cris, que é (e era) fenomenal <3
"- Não sei. – Ele respondeu simplesmente, dando de ombros. – Apenas te vi aqui sozinha, e senti a sua falta.
- Você não sente a minha falta com freqüência. – Alfinetei, mais por habito do que por querer incomodá-lo. Mas funcionou, mesmo que não fosse a minha intenção.
- Eu sinto, na verdade. Mas você se fechou tanto pra todo mundo que eu tenho medo de chegar perto. – ele atirou de volta, me deixando atordoada.
- E de quem foi a culpa? – gritei de volta, me pondo em pé.
- Já disse que você fica linda quando está com raiva, Marion? – A voz zombeteira de Thomas chegou a mim antes dele, que vinha caminhando calmamente pelo seu jardim.
- Ah não. Eu to indo embora daqui. Vocês dois juntos eu não mereço. – Falei, juntando o tecido do meu vestido numa das mãos, e me virando para sair.
- Pois eu acho que você devia ficar. – Thomas chamou, calma e zombeteiramente. Com certeza ele tinha perdido toda a timidez desde os doze anos. Ele era alto, não tanto quanto Aidan, mas com no mínimo um e oitenta e cinco. Enquanto Aidan fora lindo desde sempre, Thomas adquirira a dele naqueles cinco anos. O cabelo ruivo escurecera para um tom rico de castanho avermelhado que brilhava cheio de reflexos no sol. Seu rosto parecia esculpido em pedra, o queixo quadrado, os malares altos, coroados por olhos azuis-acinzentados gelados, que atraiam as garotas como mel atrai abelhas. Sua beleza era mais agressiva que o rosto perfeito de Aidan, mas não menos impressionante.
"
(Triângulo?!; WARTHA, Cristiane Amabile) 
Minha penúltima citação é uma das obras de minha próxima conhecida e amazonense Jéssica Carla Marques. Ela, a Luanny Victória (que escreveu na NRA um romance sobrenatural, o qual não me recordo se o nome era 'McGrawn' e também um outro relacionado com fantasia, 'Dragão Branco') e a Talita Rebeka são pessoas da minha cidade (Manaus) que me lembro passarem por lá, as duas primeiras ultimamente já arquitetando histórias que ainda irão publicar em alguma editora (ou independente). Mas o que mais me recordo são os textos da Jéssica, como ela era a que era mais ativa na comunidade e que chegou a publicar por lá um livro relacionado com sonhos que gostava demais (mas que virou uma vítima da minha vaga amnésia e que não me recordo o nome). O texto que vou citar dela é o livro de comédia romântica Amor e Ódio, um em que fala da relação ambígua entre os personagens Molly Blanck, recém-chegada à cidade Belacross, e Dilan Edwin, um garoto de aura 'eu sou revoltado' *apanha* e que deixa uma forte impressão de odiá-la. Sem esquecer dos amigos que Molly faz, bem como o irmão que ela ganha e outros casos e acasos, haha.
Comecei a caminhar em direção a agora cidade fantasmagórica. As árvores passavam por mim como vultos rápidos e quando eu comecei a avistar a civilização diminui um pouco a velocidade.
— Uau, Mais que velho! – Disse quando passava pelas casas que pareciam ter uns mil anos de idade – Eu não acredito que tenha me mudado para essa coisa que se diz cidade!
— Você não devia falar mal de uma cidade antes de conhecê-la. – uma voz masculina e adulta falou assim que parei em frente há uma loja de roupas. Um homem de mais ou menos trinta e sete anos usando um sobretudo preto sobre uma blusa cor de barro e calça jeans Calvin Klein olhou para mim após defender sua cidade. Está bem, tem alguém atrás de mim ou o Brad Pitt está falando comigo...
— Ahn... Desculpe, mas... Quem é você? – Falei com uma pontada de arrogância e de admiração. Ele tinha cabelos cor de chocolate e os olhos cor de âmbar.
— Nolan. Nolan Edwin. Eu moro bem ali. – ele apontou para uma casa de dois andares cor de creme com um telhado de carvalho. Havia uma pequena picape na casa ao lado e mesmo a quilômetros de distancia eu veria o azul cintilante da picape da minha mãe dando uma de semáforo.
— Ah... Eu sou sua vizinha! – Ótimo. Séria vizinha de uma versão do Brad Pitt perdido nas florestas. Quem sabe ele não tem uma família? Quem sabe ele não tem filhas que nem eu? Que queiram deixar essa cidade horrível... “Sinto muito seu discurso não foi convincente, eu ainda acho isso aqui o “Uoh”
— Mais que noticia ótima. Devia te apresentar ao meu filho! – Ele leu meus pensamentos ou o que? Está bem que filho homem eu não esperava fazer amizade, mas de todo modo ele é um ser humano e sendo filho do clone do Brad Pitt... Aposto que é tão gato quanto o pai."
(Amor e Ódio; MARQUES, Jéssica Carla)
Por último na minha parte, vou citar a antiga série xxx Heartlysis, de uma das garotas cuja escrita eu era BASTANTE fissurada na época, a dona Malena Bispo Sandim (com quem tenho contato até hoje e possuo grande admiração, tanto pela via dos escritos originais como também das fanfictions). Naquela época, a sua escrita refletia, segundo pelo que eu me lembro de ter conversado com ela, o quanto de livros que ela mastigava (e ainda 'mastiga') até hoje, o que resultava em suas histórias, geralmente de teor sobrenatural, serem bastante boas e que cativavam facilmente boa parte da comunidade. Eu não me lembro também muito do curso da história, além das outras que ela já postou na comunidade e deixou como incompletas, por causa da vaga amnésia que tenho, mas lembro de ser (e meio que ainda ser) bastante fangirl da escrita dela.
Enfim, a sinopse para mostrar a vocês a respeito da história:
O mundo mudou. Os seres que antes habitavam apenas os filmes de terror saíram da surdina e começaram a andar livremente. Eles são chamados de "Cidadões-Padrão", uma forma rude de dizer que "Não-São-Humanos". Sua melhor amiga poderia ser uma, talvez seu namorado também ou até seu padrasto bonitão.
Mas Lilian Harrison não está muito feliz em saber disso. Perdida entre o que era normal e o que é agora, ela vê-se jogada em uma nova realidade que odeia estar. Para completar sua vida trágica, ela e sua irmã gêmea são enfurnadas em uma pequena cidade dos Estados Unidos onde começam a cursar no meio do ano letivo o penúltimo ano do colegial. Prestes a se tornarem juniores, elas percebem que não será muito fácil assim, principalmente quando Alphonse Blake aparece...

Cristiane Amabile Wartha

Temos também, entre os vários contos incríveis da incrível Jéssica Vieira, Be My Eyes, que fala sobre uma garota lidando com a sua cegueira. 

"Foi então que uma buzina mais alta se fez ouvir. Olhamos para trás, assustadas e vimos um caminhão enorme vindo em nossa direção, totalmente desgovernado. O motorista fazia gestos frenéticos com as mãos, para que saíssemos da frente, mas não havia lugar no acostamento. O olhar de Meg era de desespero e eu gritava, histérica, para que ela encostasse em qualquer lugar, mas ninguém dava passagem de entrada.
O baque do caminhão no carro foi forte, surdo e, se não fosse pelo cinto de segurança, seriamos arremessadas pelo pára-brisa. 
O caminhão foi nos arrastando pista adentro, até uma curva fechada, na qual fomos arremessadas para fora da rodovia. Vi que o mundo girava ao meu redor, lembro-me das minhas mãos segurando firmemente algo no carro e Meg, ao meu lado, já estava inconsciente. Nunca experimentei um pavor tão grande.
O primeiro impacto do teto do carro com o chão, fez o carro todo estremecer e os vidros estourarem e, de medo, arregalei mais os olhos. Depois disso, senti uma dor alucinante nos olhos, me fazendo ter uma sincope.
Luzes fortes passavam como flashes pelas minhas vistas, que doíam como se houvessem sido arrancadas. Luzes, escuro, luzes, escuro... Escuro, escuro. E é assim que eu tenho vivido desde então."

(Be my eyes; VIEIRA, Jéssica) 

Mel Geve


Mas o meu favorito será sempre Eu Não Amo Você, eu acho. Não que eu tenha dúvida em relação a gostar ou não,  é que eu nunca lembro o título! É que assim, eu chamo de Scotty Doesn't Know, que foi como eu resolvi chamar o livro, independente da Júlia Braga Tourinho, que é a autora. É "Eu Não Amo Você" mesmo" Acabei de conferir. Um dedinho da sinopse, só pra dar vontade:



Essa não é uma história sobre como uma garota ganhou um garoto.
Não.
Essa é uma história sobre como ela se livrou dele.
Ou sobre como ela tentou, com todas as forças, se livrar dele.
O que obviamente não deu certo. E não daria certo nem em um bilhão de anos.
Porque ele era um grudento dependente idiota.

E vale dizer que ela escreve exatamente como a Meg Cabot e eu quero ser que nem ela quando crescer <3. E se você quer saber porque eu chamo de Scotty Doesn't Know, precisa ler até-a-última-linha. 


Alice Machado


Acampamento de Outono era um dos livros mais populares no último ano em que eu usei a NRA. O livro contava a história de Susana, uma garota de 13 anos que vai passar um mês em um acampamento onde não conhece ninguém.
Sim, parece bem clichê, mas a história é super divertida e agitada, sempre acontecendo algo que você não espera.
Infelizmente os vários leitores da história não fizeram com que Silvia, a autora, terminasse o livro ): e como orkut e msn morreram, perdemos o contato com ela.
Então, por favor: Se você lê nosso blog e sabe alguma informação sobre a nossa autora perdida, manifeste-se! Aposto que não sou só eu que gostaria loucamente de saber o que acontece com Susana e Leo no final desta história.


Clara Savelli


Visões, SandPort e Aviões era um livro escrito pela super talentosa Gabi Mello, mas que foi mais um que sofreu com a falta de auto-estima da autora! Por achar que o livro não estava bom o suficiente, Gabi não só parou de postar como tirou a comunidade do livro do ar! Deixando todas as suas leitoras órfãs do "trio dinâmico" de Zack, Kate e Johnny! Com um tom fantasioso e de sobrenatural, VS&A era uma linda história romântica que me fez passar muito tempo lendo! Veja a sinopse:

Katherine Fielding era apenas uma adolescente normal - ou quase isso - até se mudar para SandPort. Se ela já sabia que estava prestes a começar uma vida completamente nova, não poderia imaginar o que viria com ela. Depois de conhecer alguns alunos da nova escola e juntar as peças de um quebra-cabeça, ela tem certeza de que a nova vida é muito mais surpreendente do que ela podia imaginar. E que, dividida entre amizades e possíveis romances, há ainda muito o que aprender.
Quote:

"Nós três agora éramos o trio dinâmico. Poderosos, talentosos e ótimos. Certo, quem estou tentando enganar? Eles talvez - Johnny certamente -, mas eu?! Bom, tanto faz.
- Desiste, cara - Zack reinicia a conversa. - Não vê como Kate e eu combinamos? Ela com o futuro e eu com o passado. Os opostos se atraem. Você é um mero acompanhante - seu tom está brincalhão, mas isso não impede Johnny de olhá-lo com puro ódio.
Alguém aqui falou em trio dinâmico? Bom, talvez nem tanto".

Ah pera, eu ainda quero falar de mais coisas!!!! Como não citar o lindo Califórnia, Gabbana e Sunglasses, da Maynnara Jorge? Um dos livros mais antigos da NRA e um dos primeiros que eu comecei a ler! Hoje, tenho orgulho de dizer que May é uma grande amiga, que compartilhou comigo muitas alegrias que a NRA nos trouxe. O livro é um primor, e o mocinho derrete até quem tem o coração mais gelado. Danny <3

Lillian Stevens nunca teve problemas para fazer amigos e todos pareciam gostar dela, quer dizer, até ela ter que se mudar de NY para a Califórnia. Em dois anos morando na cidade de Newport ela conquistou novos amigos, o garoto mais desejado do colégio como namorado e, claro, uma inimiga. Ignorando o fato de que teria mais uma vez que agüentar a garota mais chata do colégio no seu pé, ela esperava que seu último ano na escola fosse o melhor, mas essa sensação sai da sua cabeça logo nos primeiros momentos do novo semestre, quando um novo garoto entra em sua vida já lhe causando problemas...
Você acha que acabou? Naaaa, está apenas começando!!! Mentira, só vou citar mais um, porque se não vou ficar aqui eternamente. Este livro é meu grande xodó da NRA e meu sonho de vida é um dia vê-lo terminado. O problema? Ele tem mais de 20 autoras. Como? Através de um projeto colaborativo. Afinal, não é isso que é a NRA? Sabe de qual livro eu estou falando? Não? Vou te dar mais dicas: ele falava de anjos e demônios, muito antes dessa febre começar. Nada ainda? O mocinho era um "protetor" e se chamava Seth. Não? O antagonista humano se chamava Brian, mas você meio que tinha pena dele... Nada ainda? Ah, desisto! Estou falando de 

The Protector!

Stephanie Rosoff tem uma vida normal e relativamente monótona. Mas, em apenas alguns dias, vê sua vida tomar um rumo totalmente diferente quando Brian, o garoto mais popular e gostoso - e mais idiota - da escola parece perseguí-la, sem nenhum motivo coerente, e sua melhor-amiga-até-então Michelle parece esconder uns segredos cabeludos dela. Como se não bastasse, Stephanie conhece Seth, um garoto misterioso e incrivelmente bonito, de um modo bastante estranho, ao entrar em uma sala de música. Logo ela descobre que estranho é o rumo em que sua vida está indo, ao se deparar com segredos e descobertas chocantes. Felizmente, ela tem Seth ao seu lado. Não tem?

Que saudades de TP!!!! <3

Juliana Oliveira


Ok, você tem o meu respeito se chegou até aqui (risos). Mas continue lendo! Essa é uma indicação que vale muito a pena e não vai te deixar na mão, já que é um livro que você já pode comprar *-*
Cartas de Siracusa, de Douglas Marques, foi o primeiro livro que eu acessei na NRA quando entrei na comunidade. Eu lembro que fiquei muito impressionada com a qualidade da escrita do autor, que é muito singular - quem já acessou o blog dele sabe - e só foi evoluindo com os vários livros que ele escreveu depois. Ele sempre teve como inspiração os escritores Dan Brown e Clarice Lispector, e já chegou a ser comparado a eles pelos seus leitores ;) corre gente, só pode ser bom
A sinopse pra dar um gostinho:


Os maiores acontecimentos da humanidade sempre se iniciaram de forma sorrateira e calculada. Não seria diferente para Rachel Atkins desta vez. Quando um misterioso assassino invade toda a rede mundial de computadores divulgando cartas contendo segredos de Estado, Rachel se vê no centro de um macabro círculo de assassinatos e segredos seculares.Tendo como pano de fundo a Agência de Segurança Norte-Americana, paixões e perseguições internacionais, Cartas de Siracusa conta a história de Il Mittente, o homem que desafiou a humanidade e desvendou seu maior segredo: Sua própria história.

O livro tem também um booktrailer, que, devo dizer, faz incrível jus à história:
http://www.youtube.com/watch?v=guAkPBSSLyU

E se você ainda duvida porque a indicação é da NRA, leia as resenhas que os leitores postam no Skoob sobre o livro. Todo mundo elogia gente, o enredo, a escrita do Douglas... é amor, hihi

Pra comprar o livro, clique aqui.
 
E então, NRAnianos...

Vocês se lembram de uma outra obra da nossa comunidade no orkut que não tenhamos citado neste post e vocês achem que vale a pena ser lembrada por aqui? Comentem aqui (ou então na nossa página do facebook!) ou então, caso preferir, podem mandar para a gente pelo e-mail contatonra@gmail.com para relatar a respeito! Já leu algum dos textos do post? Compartilhe sua opinião conosco!
Gostaram? Não gostaram? Críticas? Sugestões?
Continuem ligados conosco ;)
Até a próxima, galerinha!

Comente com o Facebook:

2 comentários:

  1. GEEEEEENTE, que saudade disso! :~

    A N.R.A foi muito linda na minha vida, amava escrever coisas lá e bateu a maior nostalgia vendo isso aqui. <3

    ResponderExcluir
  2. Confesso que não conheço nenhum desses
    Mas me interessei e gostei das dicas

    Beijos
    @pocketlibro
    http://pocketlibro.blogspot.com

    ResponderExcluir