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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

[RESENHA] Menina de Vinte


Nome: Menina de Vinte
Nome Original: Twenties Girl
Autora: Sophie Kinsella
Nº de Páginas: 465
Ano: 2010

"Lara Lington sempre teve uma imaginação fértil. Agora ela começa a se perguntar se está ficando maluca de vez. Meninas normais de vinte poucos anos não veem fantasmas, né? Pelo menos era o que ela pensava até o espírito da tia-avó Sadie, que foi uma jovem dançarina de Charleston com ideias avançadas sobre moda e amor, aparecer misteriosamente com um último pedido: Lara precisa localizar um colar que foi dela por mais de 75 anos. Só assim tia Sadie poderá descansar em paz. Além de encontrar a joia, Lara tem que lidar com probleminhas do dia a dia: a sócia foi curtir um romance em Goa, sua empresa está afundando e ela acabou de ser abandonada pelo homem “perfeito”. Nesta divertida história, Lara e Sadie são duas meninas de vinte bem diferentes que vão aprender a importância dos laços familiares e da amizade.


Em primeiro lugar, eu acho um absurdo que a tradução do título do livro tenha sido "Menina de Vinte" e não "Menina dos Vinte" (tipo "dos anos 20"), porque faz toda a diferença! Como eu li em inglês - me recuso a pagar R$40,00 com as versões traduzidas quando o PocketBook sai por... quinze reais -, não sei que outros atentados a tradutora pode ter cometido. De qualquer forma, Kinsella é Kinsella e a história continuará sendo sensacional ainda que na versão húngara feita por um bebezinho analfabeto. 

A história, como você já leu na sinopse, tem como protagonista a Lara, que é a clássica mocinha de Young-Adult: engraçada, espontânea, paranoica, levemente desajustada e estranha. Por isso que todas nós nos identificamos tanto. A gente é assim, apesar de acharmos que somos exceções. Não sabemos que o impulso de ir-espionar-o-ex-namorado-em-um-encontro-com-outra-mulher-E-grampear-a-mesa-E-ficar-ouvindo-a-conversa é comum.  #todaspira quando a Lara vai lá e faz, porque no fundo todas nós faríamos  a mesma coisa (eu faria mesmo, acho), só que não temos coragem. 

Além disso, a Sadie, que é o fantasma da avó dela, é sensacional. Ela é engraçada, impulsiva, linda-de-morrer, determinada e marcante. É impossível não admirá-la. Ela transborda vida, personalidade.... é uma pessoa intensa, sabe? E sobre a relação dela com a Lara? Ah, elas são irmãs, amigas, rivais, mas em momento algum tia-avó-de-105-anos-e-sobrinha-neta. 

Vou falar primeiro das coisas boas e, por favor, esse é um dos meus livros favoritos da Sophie Kinsella e provavelmente um dos melhores YA que já li. A história é cativante, hilária e extremamente fofa. É daquelas que causam o Efeito Penseira, então uma hora você está lendo no ônibus cheio e na outra dentro do cenário, assistindo a Lara e a Sadie e o Ed também conhecido como o mocinhoemburradomaisincríveldoBrasildançando Charlerston e barney-mugging (não sei como eles traduzem isso pro português, mas não sou eu que direi o significado para vocês, HÁ! Vão ler o livro, aprender sobre os anos 20 e descobrir!), e aí depois... seu ponto já passou e você não sabe em que parte de São Paulo está. 

Uma coisa que eu amei em Twenties Girl é o fato de que não é  uma história de amorzinho, porque a relação Lara-Sadie ocupa grande parte das páginas. E, acredite-me, é a parte mais legal da história. Isso sem contar que tem  mistério, ação, aventura, muitas trapalhadas... As duas são uma duplinha da pesada!! e outros elementos, como o trabalho da Lara, que também recebem atenção. Aliás, o romance delas (QUÊ? É, só lendo pra entender) com o Ed está em segundo plano, mas em momento algum isso é ruim. Ah, tem cenas fofas de fazer "Owmmmm" e tudo mais, sim! Meu ponto é só que o livro não tem como único objetivo te lembrar de como os homens da-vida-real perdem de lavada dos mocinhos em todos os quesitos, como vários YA acabam fazendo. 

Uma crítica? Achei a Lara manipulável  e meio passivona. Ela se submete a tanta coisa, quando poderia simplesmente falar "não, Sadie, você está louca! Você pode até ser um fantasma, mas eu estou viva e preciso lidar com as consequências desse tipo de coisa. É a minha reputação e você... AAAAH! PARA DE INSISTIR!!!" e pronto. Claro que aí não teria história, livro ou resenha. Então tudo bem, eu perdoo  Até porque é bem engraçado. E também, o crescimento da Lara ao longo da narrativa é bem claro e dá um orgulhinho <3

Eu amei, gente. 

E recomendo enfaticamente pra todo mundo. 

Terminei  faz uma semana e estou preocupada porque agora só falta "Wedding Night" e eu terei lido todos os livros da Sophie Kinsella, então ficarei muito triste para sempre. MENTIRA, faltam ler os últimos Becky Bloom, mas eu não gosto tanto.

Enfim, é isso, queridos!

Já leram? Gostaram? Recomendam? 

Odiaram, acharam que é literatura de massa e vão dizer que só leem "Lispector pra cima"? Ok. mas eu ficarei brava e vou acabar defendendo o universo chick-lit com unhas & dentes.

Beijo!






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Um comentário:

  1. Oie Larissa =)

    Ah!!! Nunca li nada da Sophie Kinsella acredita? Tenho muita curiosidade já que todo mundo fala super bem dos livros dela, mas infelizmente eu ainda não consegui ler nenhum =/

    Sua resenha só me deixou mais curiosa ainda!

    Beijos e uma ótima semana;***

    Ane Reis.
    mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias...
    @mydearlibrary

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